Out. 22, 2018 08:37 UTC
  • Zarif  no Parlamento explicando  adesão do Irã ao tratado de Combate ao Financiamento do Terrorismo (CFT)

Pars Today- O chanceler iraniano, Mohammad Javad Zarif, participa de uma sessão parlamentar nesta terça-feira para informar os parlamentares sobre questões relacionadas à adesão do país ao Pacto de combate ao terrorismo (CFT) e Padrões estabelecidos pelo FATF (Financial Action Task Force).

Segundo a agência de notícias Tasnim, a Mesa Diretora do Parlamento (Majlis) decidiu neste domingo realizar uma sessão fechada na terça-feira, com Ministro Zarif e o vice-ministro das Relações Exteriores para Assuntos Políticos, Seyed Abbas Araghchi.

Durante a reunião, os diplomatas, bem como o presidente da Comissão Nacional de Segurança e Política Externa do Parlamento, irão explicar os seus pontos de vista sobre a adesão da República Islâmica ao CFT. 

Em 7 de outubro, o Parlamento iraniano aprovou um projeto de lei sobre a adesão do país ao tratado CFT.

Em conformidade com a Força-Tarefa de Ação Financeira (FATF), o Irã tinha até outubro para concluir as reformas que “o colocariam em linha com as normas globais ou enfrentar conseqüências” que poderiam deter ainda mais os investidores do país.

Para cumprir os requisitos do GAFI, a administração do presidente Hassan Rouhani propôs quatro projetos de lei ao Parlamento para aprovação, dois dos quais ainda estão indecisos, incluindo a Convenção de Palermo.

Em 10 de junho, o Parlamento iraniano aprovou uma lei que permitisse ao país aderir à Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional (UNTOC), mas decidiu suspender os debates sobre a adesão ao Grupo de Ação Financeira (FATF) por dois meses.

Em maio, o Parlamento iraniano adotou novas emendas propostas pelo governo à lei de combate à lavagem de dinheiro (AML) do país, como parte dos esforços para melhorar as conexões com o sistema bancário e comercial internacional.

Combater o Financiamento do Terrorismo (CFT) envolve investigar, analisar, dissuadir e prevenir fontes de financiamento para atividades destinadas a alcançar objetivos políticos, religiosos ou ideológicos através da violência e da ameaça de violência contra civis.

O FATF deu nesta sexta-feira ao Irã quatro meses para implementar seus compromissos após uma reunião de seus membros em Paris.

O organismo internacional anunciou que continuaria suspendendo contra-medidas, que podem limitar ou até mesmo proibir transações com um país.

 

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