Ago. 15, 2018 11:31 UTC
  • As observações do Líder da Revolução no seu encontro com dirigentes do ministério das Relações Exteriores e os embaixadores iranianos acreditados no exterior

Pars Today- A Revolução Islâmica do Irã conquistou sua vitória em 1979 graças aos ideais e os ensinamentos fundamentadas islâmicos.

Nas últimas quatro décadas, a República Islâmica do Irã tem esforçado para que esses grandes objetivos e fins humanitários sejam atendidos e prevalecidos a nível global. Uma das vias mais importantes na promoção de valores da Revolução Islâmica em nível global é através das representações políticas e culturais do país no exterior.

Conforme a Constituição, as políticas gerais da República Islâmica do Irã, incluindo politica externa, é determinada pelo Líder, portanto, suas diretrizes e pontos de vista são considerados muito importantes para o aparato diplomático do país. Nesse contexto, embaixadores e chefes de missões iranianas no exterior se reuniram recentemente com o Guia supremo da Revolução Islâmica no Irã, o aiatolá Seyed Ali Khamenei.

Como primeiro tópico, o Líder se referiu a algumas das características dos embaixadores e representantes da República Islâmica do Irã no exterior. Ele disse: ”Servir o povo e acima de tudo o sistema da República Islâmica, será recompensado por Deus, portanto, o aiatolá Khamenei ressaltou que os esforços dos diplomatas iranianos no exterior, oxalá recompensados por Deus e é um orgulho e um prazer histórico e nacional, sobretudo, serve para defender a verdade da nação persa.

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Tendo a natureza da Revolução e do sistema iraniano suas raízes no Islã, o aiatolá Khamenei considera que o principal dever dos diplomatas fora do país é cumprir os ensinamentos islâmicos. Neste ponto, ele indicou: "A manutenção a sanidade religiosa e a purificação  espiritual e psicológica de si mesmo e da família e o compromisso verbal e prático com os assuntos religiosos estão entre as responsabilidades mais importantes dos oficiais e do pessoal do Ministério das Relações Exteriores, particularmente, dos embaixadores e membros das embaixadas do Irã no estrangeiro".

Por outro lado, um funcionário da República Islâmica no exterior é considerado representante e símbolo da República Islâmica. Por esta razão, de acordo com o aiatolá Khamenei, a chancelaria iraniana, incluindo embaixadores, devem estar profundamente comprometido com os valores do Islã e da Revolução, de modo que suas palavras e comportamento reflitam  esses valores".

O Líder da Revolução Islâmica sublinhou: "Um diplomata iraniano deve estar orgulhoso da Revolução e claramente observar a “dignidade, a sensação de poder e auto-confiança” nas suas interações e negociações e, claro, este comportamento revolucionário é totalmente contrária a fazer comentários irracionais e criar tumultos ".

 

O aiatolá Khamenei explicou a necessidade de os embaixadores e diplomatas iranianos terem um espírito firme, esperança para o futuro e acreditarem na verdade do caminho da revolução.

A Revolução Islâmica abriu um novo capítulo nas relações exteriores do Irã, no qual a Revolução fortalece os interesses nacionais do Irã e ao mesmo tempo a política externa do país que é abordada dentro dos padrões e diretrizes do Islã e da Revolução. Por essa razão, o aiatolá Khamenei afirmou que o propósito do sistema da República Islâmica é salvaguardar os interesses nacionais, independência, liberdade, justiça social e poderio e a segurança nacional.

Por essa razão, o Guia da Revolução Islâmica considerou a diplomacia do Irã como "diplomacia ideológica". Nesse sentido, ele reiterou: "Algumas pessoas erroneamente falam da separação entre diplomacia e ideologia, enquanto o confronto entre ideologia e interesses nacionais não é correto ou razoável".

O aiatolá Khamenei afirmou que os laços sábios, inteligentes, determinados e razoáveis ​​com o mundo emanam do ponto de vista islâmico do Sistema da República Islâmica do Irã e que  cumpre plenamente com a diplomacia ideológica. Inclusive, acrescentou ele, os governos ocidentais que afirmam que a ideologia não intervém em sua diplomacia avançam, na prática, sua política externa de acordo com seus critérios ideológicos.

Ele referido que existe uma ideologia nas políticas que seguem os governos ocidentais, a este respeito, mencionou: "Os americanos usado repetidamente à expressão “valores americanos” em suas declarações, refletindo a sua própria ideologia, os quais são derivados da Declaração de Independência dos EUA, na mesma direção entre os países europeus, pensamentos ideológicos dominam o seu comportamento e atividades políticas".

O aiatolá Khamenei, em outra parte de suas declarações, referiu-se ao aumento de ações hostis, incluindo guerra psicológica, dos inimigos contra a República Islâmica do Irã. Esses detratores se aproveitam de várias mídias, como as redes de televisão, o ciberespaço e a manipulação política, para prejudicar a imagem do Irã e demonizando o sistema islâmico.

 

O líder disse que os inimigos recorrem a acusações contra o Irã, a fim de desencadear uma guerra psicológica no país persa. Além disso, sublinhou ele que "os inimigos repetem em seus programas questões iranianas, como as acusações de violação da democracia, falta de liberdade e violação dos direitos humanos no Irã, enquanto as ações anteriores e atuais dos governos ocidentais mostraram que eles mesmos são os maiores violadores dos direitos humanos e estes valores básicos. 

Segundo o Líder, "os ocidentais são a própria manifestação da violação dos direitos humanos, mas acusam o Irã de total impudência de que às vezes ficamos surpresos com sua insolência".

O governo que tem mais inimizade contra o Irã é os Estados Unidos. Este governo, que teve uma grande influência sobre o Irã no passado e antes da vitória da Revolução Islâmica e foi dedicado a saquear os recursos nacionais do país, enfrenta agora um sistema que não aceita a hegemonia e assédio de Washington e tornou-se um modelo para outras nações. A esse respeito, o aiatolá Khamenei disse: "Os norte-americanos buscam uma restauração de seu status e condição que tinham no Irã antes da Revolução [de 1979] e não se hesitariam até a concretização da mesma e não se contentarão com nada menos do que isto."

O aiatolá Khamenei se referiu a alguns pretextos dos EUA para expandir sua inimizade com o Irã, como atividades nucleares pacíficas e o poderio e influencia regional crescente do Irã. Neste ponto, observou que "a presença regional faz parte dos elementos de poder e segurança do Irã e é considerada a espinha dorsal estratégica do país e é por isso que os inimigos se opõem a ela".

O líder persa acrescentou: "Eu reiterei este ponto há muito tempo que não pode contar e confiar às palavras ou mesmo às assinaturas dos norte-americanos, portanto as negociações com os Estados Unidos são inúteis". Neste contexto, é claro que as negociações e relações com os Estados Unidos são contrárias aos interesses nacionais do Irã. 

É claro, alguns acreditam que, dados os planos americanos contra o Irã nos campos político, econômico e de propaganda, é melhor manter relações com os Estados Unidos. Mas, o Líder da Revolução Islâmica, rejeita esta ideia e enfatizou que "a solução dos problemas do país através da conversação ou relacionamento com os EUA é um erro histórico: os EUA têm um problema fundamental com o princípio do Sistema, alias, há muitos países na África, Ásia e América Central que têm relações com os EUA, mas também enfrentam muitos problemas".

O guia supremo da Revolução Islâmica pede a grande expansão dos laços multilaterais e atenção particularmente bilateral e especial para as organizações regionais. Ele também indicou que "embaixadores e representantes no exterior do Irã devem estar plenamente consciente das capacidades da nação e do país." Aiatolá Khamenei disse que o recente reconhecimento por autoridades norte-americanas sobre os talentos da nação iraniana, acrescentando: "Eu tenho enfatizado por anos que o talento e a capacidade iraniana são maiores do que a média global, isso realmente é uma importante capacidade nacional e como a fé, coragem, sacrifício e orgulho dos valores da nação estão entre os outros elementos da superioridade do país".

Ele também enfatizou que estar em contato com cientistas, políticos não-governamentais e ativistas econômicos de outros países estão entre as abordagens diplomáticas comuns no mundo, já que, através dessas abordagens, nós podemos estender as operações do aparelho de política externa ".

 

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