Out. 06, 2018 09:36 UTC
  • Pontos de vista do líder da Revolução Islâmica do Irã (memórias da Defesa Sagrada)

Pars Today- Os oito anos da Defesa Sagrada do povo revolucionário e dos bravos guerreiros iranianos contra o ataque militar do regime de Saddam Hussein, o ditador militar iraquiano, estão cheios de lembranças amargas e doces.

As vitórias e sacrifícios dos soldados e das forças populares e da resistência, bem como o apoio da nação do Irã, estão entre as lembranças memoráveis ​​da guerra enquanto a ocupação, os crimes e, às vezes, os fracassos da guerra. Irã em uma luta desigual.

Hoje, cada um dos guerreiros sobreviventes dos anos da Defesa Sagrada tem muitas lembranças daquela época. Todos os anos, um grupo desses combatentes reconta suas memórias na presença do líder da Revolução Islâmica do Irã, o aiatolá Seyed Ali Khamenei. Este ano eles também contaram sobre suas experiências fascinantes de suas lutas durante os oito anos da guerra imposta por Saddam contra o Irã, e então o Líder ofereceu sua orientação e recomendações em um encontro muito caloroso e sincero.

Nesta reunião, o aiatolá Khamenei se referiu ao plano dos poderes que se opuseram à República Islâmica do Irã visando derrubar o sistema e eliminar as conquistas da Revolução Islâmica. Nesse sentido, ele declarou: "O plano conspiratório da arrogância do primeiro dia (da vitória da revolução) foi arrancar de raiz uma árvore plantada em uma terra espiritual e que tinha dado frutos espirituais, no meio de um mundo onde todos os materialistas do universo se afogavam nas coisas terrenas e se afastavam todos os dias da espiritualidade”.

O Líder enfatizou que Saddam Hussein atacou o Irã provocado dos poderes dominante e materialistas devido à natureza espiritual e divina da Revolução Islâmica. Sobre este ponto, ele explicou: "Nos primeiros dias, eles imaginaram que era fácil, com a mesma esperança, incitaram Saddam a atacar o Irã, mas receberam um golpe e resposta forte e se retiraram, embora continuem a se esforçar e planejar, mas através de nossos próprios esforços, com nossa autodeterminação e confiante em graça divina, já fizemos isto, se Deus quiser, de agora em diante nós iremos neutralizar este plano, uma das maneiras é que manterem permanecerem frescas e vivas, as questões e lembranças da altura da Defesa Sagrado”.

O Líder da Revolução Islâmica, em seu encontro com os combatentes da Defesa Sagrada, considerou que um dos resultados da Defesa Sagrada foi mostrar a imagem real do mundo baseada em relação entre o dominante e o dominado, bem como a propagação da opressão e injustiça e falta de espiritualidade.

Referindo-se à forte escassez de equipamentos no Irã para autodefesa, o aiatolá Khamenei explicou que os vários governos se recusaram a vender até mesmo o menor equipamento militar ao Irã, que, em contrapartida equipavam o regime de Saddam, apesar de ser tão agressivo, com as armas mais avançadas e deram-lhe apoio financeiro, político e de propaganda. Nesse sentido, o Líder declarou: "Além de estar sitiado econômico e politicamente, sofremos um bloqueio de propaganda, nossa voz realmente não chegava a lugar algum, a mídia global estava nas mãos dos sionistas", afirmou.

Ele então se referiu ao ponto importante que os governos ocidentais até mesmo forneceram armas químicas para o criminoso Saddam Hussein. 

"Vejam bem, agora os europeus e os americanos estão preocupados com a disseminação de armas químicas, mas nos dias de Saddam, eles permitiram que ele usasse armas químicas, não apenas na linha de frente, mas também contra a cidade Sardasht e seus arredores, pelas quais ainda hoje a população continua afetada por efeitos destas bombas químicas”, lembrou o aiatolá Khamenei, sublinhando que a situação global naquele dia já mostrava o que estava acontecendo no mundo, como o mundo estava dividido. 

A Defesa Sagrada registra os sacrifícios dos combatentes nesses oito anos.

O líder iraniano, com estas palavras, entrou em seu eixo principal do seu argumento relacionado ao tema do encontro, ou seja, as memórias e o registro das memórias da Sagrada Defesa, a este respeito, ele disse: "Minha pergunta é, por que os povos da Alemanha e da França não sabem o que seus governos fizeram durante os oito anos de guerra contra uma nação chamada Irã? Por que não sabem? Eles não sabem por nossa causa, agora, o mundo não vê essa imagem clara, brilhante e transparente. Temos que trabalhar muito na Defesa Sagrada na nossa literatura, no nosso cinema, no teatro, na nossa televisão, no nosso jornalismo e no nosso ciberespaço”, recomendou o Líder.

Aiatolá Khamenei descreveu os combatentes sobreviventes como heróis da época da Defesa Sagrado, capital e credito e o livro divino do povo, que devem ser revelados e apresentados ao mundo. Da mesma forma, ele ressaltou que "na narrativa da Defesa Sagrada, o espírito e a magnitude da mensagem desta defesa deve ser mostrado. O tema, no total, tem um único espírito e uma única linguagem e uma única mensagem, e esse é o espírito da fé, o espírito de sacrifício, o espírito de caridade, o espírito de luta, a mensagem da invencibilidade de uma nação...”.

O Líder da Revolução, citando um versículo do Alcorão Sagrado sobre a enorme influência da mensagem dos mártires, disse: "Se ouvirmos as vozes dos mártires, vai acabar a nossa vergonha e medo e que será preenchido os nossos corações com coragem e energia para a ação".

O aiatolá Khamenei, além de agradecer àqueles que compilaram e registraram as memórias dos guerreiros da Defesa Sagrada, enfatizou em seu desenvolvimento qualitativo e quantitativo. Nesse sentido, ele declarou: "É preciso aumentar cem vezes mais o que está acontecendo hoje no campo da literatura da Defesa Sagrada, a literatura de guerra e obras artísticas sobre a Defesa Sagrada".

Então, ele avisou: "Se nós não coletarmos hoje as memórias da guerra e não a adicionarmos ao capital da nossa memória, o inimigo nos tirará do campo e isso é um perigo. Descrevam o que aconteceu na guerra porque vocês que lá estava se não falem sobre a guerra, o inimigo vai narrar à guerra como quiser”, disse o Líder.

O Líder da Revolução Islâmica ofereceu ainda sugestões efetivas para encorajar e atrair o público pelas obras escritas sobre esta época da historia contemporânea do país. Ele disse: "Devemos lançar um movimento de tradução de boas obras escritas. Felizmente, temos muitos bons trabalhos escritos, quero lê-los e vou lê-los desde que tenha acesso a esses trabalhos, há trabalhos muito bons e vale a pena traduzi-los" ele sugeriu.

 Sobre esta proposta, o guia supremo iraniano precisou: "Eu já disse muitas vezes que a Defesa Sagrada é uma bela imagem, mas de longe a vemos, quanto mais nos aproximamos a esta pintura, mais nos surpreenderá". Esses eventos foram escritos, deixe as pessoas de o mundo saberem disso. Deixe centenas de milhões de pessoas entenderem o que aconteceu nesta região, que é a nação do Irã. Vocês tem que representar a nação iraniana”, disse o Líder, referindo-se aos combatentes da era da Defesa Sagrada.

Nessa reunião, o aiatolá Khamenei também enfatizou a necessidade de fazer filmes sobre batalhas desiguais e seus heróis, como um método eficaz de resistir ao inimigo. Para mencionar a importância dos filmes da Defesa Sagrada, o aiatolá Khamenei fez referência à atitude dos festivais de cinema ocidentais e disse: "Eles não mostram nem um filme da Defesa Sagrada, por quê? Acontece que eles estão com medo de revelar (Defesa Sagrada), porque podia afetar a opinião pública mundial, então esses (filmes) são uma arma eficaz, esta é uma grande possibilidade para nós, por que não usá-lo?”, perguntou o Líder.

Como exemplo, o aiatolá Khamenei se referiu ao filme iraniano "Hora de Damasco", dirigido pelo veterano cineasta iraniano Ebrahim Hatamikia, que aborda o papel do Irã na luta contra o grupo terrorista Daesh na Síria. A este respeito, ele disse: "O mais recente filme de Hatamikia na Síria, em qualquer momento que estreou, foi bem recebido, por que não deveria ser lançado na Europa? Por que não deveria ser lançado em países asiáticos? As pessoas na Indonésia, Malásia, Paquistão e Índia não devem saber o que aconteceu nesta região e com quem nos deparamos? Isto pertence aos recentes acontecimentos, enquanto o significado, a profundidade dos assuntos na era da Defesa Sagrada é muito mais que isso”, disse o aiatolá Khamenei.

No final desta visita fraterna, o aiatolá Khamenei, a pedido dos participantes do encontro, citou uma memória dos primeiros dias da invasão do Exército iraquiano contra o Irã e sua presença no campo de batalha.

 

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