Novos confrontos de prisões matam mais presos brasileiro
Novos confrontos ocorreram entre membros de diferentes grupos de traficantes de drogas em uma prisão do nordeste, deixando pelo menos um preso morto.
Cinco prisioneiros também ficaram feridos durante os confrontos na prisão de Caico no estado do Rio Grande do Norte, informaram autoridades nesta quinta-feira.
As autoridades da prisão disseram que os prisioneiros tumultos queimaram os colchões da cama da prisão e quebraram parte do telhado em um dos blocos.
Um porta-voz da secretaria de segurança do estado disse que os guardas da prisão haviam suprimido o motim.
O Brasil foi atingido por uma onda de mortes nos confrontos das prisões nas regiões norte e nordeste desde o início de 2017. O aumento da violência das gangues nas prisões deixou cerca de 140 prisioneiros mortos em menos de três semanas.
Muitos reclusos mortos na violência foram decapitados ou mutilados nos tumultos.
Os confrontos são o resultado de um confronto de poder entre as gangues de drogas mais poderosas do Brasil.
O Primeiro Comando de Capital, ou PCC, com sede em São Paulo, é a maior quadrilha criminosa do estado sul-americano. Seu ramo e a segunda mais poderosa é o Comando Vermelho do Rio de Janeiro.
A poderosa turma de Família Norte operam uma rota de drogas ao longo do rio Solimões, na Amazônia, que deságua na Colômbia e no Peru, onde é produzida a forte droga estimulante da cocaína.
As lutas entre os grupos rivais começaram no dia 1º de janeiro com um confronto em uma prisão de Manaus, no Amazonas, onde a gangue da Família Norte matou 56 presos, na maioria membros do PCC.
O PCC retaliou contra o ataque alguns dias depois, matando 33 presos na prisão de Monte Cristo, no estado amazônico de Roraima.
As gangues notórias do Brasil dirigem as atividades criminosas dentro e fora das prisões por líderes de gangues que já estão presos em instalações de máxima segurança.