Ex-gerente da Petrobras usou lei para legalizar corrupção
Márcio de Almeida Ferreira tinha R$ 48 milhões em contas nas Bahamas
O ex-gerente da Petrobras Márcio de Almeida Ferreira usou a Lei de Repatriação para lavar dinheiro, revelou o Ministério Público Federal (MPF). Ele tinha R$ 48 milhões em contas nas Bahamas. A justificativa foi que o montante veio da venda de um imóvel. A prisão de Ferreira aconteceu durante a 40ª fase da Lava Jato, deflagrada nesta quinta-feira (4).
Segundo informações do G1, o procurador Diogo Castor de Mattos detalhou que o suspeito pagou tributos sobre o valor repatriado e guardou o dinheiro que "certamente tem origem em propina proveniente de corrupção na Petrobras".
Deflagração
A 40ª fase da Operação Lava Jato foi deflagrada nesta quinta-feira (4), no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Quatro pessoas foram presas, suspeitas de corrupção, fraude em licitações, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
Entre eles Marcio de Almeida Ferreira, Marivaldo do Rozário Escalfoni e Paulo Roberto Gomes Fernandes. A Polícia Federal identificou a quarta presa apenas como o nome de Joelma.