Jun. 23, 2017 03:37 UTC
  • Dia Mundial de Al-Quds é comemorado na Câmara dos Deputados

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados realizou no dia 20 de junho, um ato pela passagem do Dia Mundial de Al-Quds, numa iniciativa do CEBRAPAZ, da Embaixada da República Islâmica do Irã e de várias outras entidades, entre elas a UNE, UBM, Unegro, CTB e UJS.

O Dia Mundial de Al-Quds (nome árabe da cidade milenar de Jerusalém) foi instituído em 1979 pelo líder máximo da revolução iraniana, o Ayatollah Khomeini, e é comemorado na última sexta-feira do Sagrado mês do Ramadan (que em 2017 ocorre em 23 de junho), por considerar que a causa palestina é uma questão internacional, de soberania e de direitos humanos. E que o sofrimento do povo palestino, é o símbolo da opressão de todos os povos. Ao mesmo tempo, considera o desrespeito e as violações à Jerusalém Histórica, como um desrespeito à diversidade e à tolerância religiosa.

Jerusalém é a capital da Palestina. É uma das mais antigas cidades do mundo e considerada sagrada pelas três religiões monoteístas: islamismo, cristianismo e judaísmo. Fundado no IV milênio a.C, Jerusalém foi destruída pelo menos duas vezes, sitiada 23 vezes, atacada 52 vezes e capturada e recapturada outras 44 vezes.

O Cebrapaz foi representado pelo presidente do Núcleo do DF, Marcos Tenório, que saudou a todos os “que amam a justiça e os legítimos direitos do povo palestino e de todos os povos que vivem sob ocupação, sob colonialismos, cercados e violados pelos muros da vergonha e sob a opressão dos arrogantes em todo o mundo”.

O embaixador do Irã, Seyed Ali Saghaeyan, também como convidado do evento agradeceu primeiramente a posição positiva do Brasil em apoio a Palestina e ao seu povo oprimido, ao reconhecer o Estado da Palestina perante a ONU. Ele afirmou que as medidas perigosas tomadas pelo regime de Israel para continuar a ocupação de todo o território palestino, massacre da população inocente, mudança na composição demográfica, acentuação das ameaças a Jerusalém, bem como a expansão permanente das colônias e cerco à Faixa de Gaza, é o que existe de mais grave e priva o povo palestino de seus direitos básicos.

Marcos Tenório como presidente de Cebrapaz do Nucleo do DF afirmou que “questão da Palestina – e de Jerusalém, em particular, é o problema mais urgente da humanidade”, por isso simboliza a causa de um povo “que o mundo tem sido incapaz de resolver e assegurar seus direitos, e devolver a eles o que lhes tem sido usurpado. Um povo o qual sua terra continua a sofrer os piores tipos segregação do planeta”.

Tenório afirmou que “questão da Palestina – e de Jerusalém, em particular, é o problema mais urgente da humanidade”, por isso simboliza a causa de um povo “que o mundo tem sido incapaz de resolver e assegurar seus direitos, e devolver a eles o que lhes tem sido usurpado. Um povo o qual sua terra continua a sofrer os piores tipos segregação do planeta”.

 

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