A dois dias do início da campanha, seis presidenciáveis registraram a chapa
O material de campanha dos presidenciáveis ganhará as ruas e a internet a partir de quinta-feira, um dia depois do prazo final de registro das chapas. Num primeiro momento, o foco principal dos candidatos serão as redes sociais
Com uma candidatura inicial eleitoral, apenas seis das 13 candidaturas foram registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A expectativa é de que até amanhã, prazo final para os protocolos, todos os presidencias possam ser um concorrente no pleito de outubro. A largada oficial das campanhas será na quinta-feira. A partir de então, eles se tornam uma propaganda eleitoral nas ruas e na internet, além de promover a circulação de carros de som, além da realização de caminhada e corrida.
O básico das campanhas está pronto: como identidades visuais das peças publicitárias para campanhas panfletos, faixas, cartazes, adesivos e banners nas redes sociais. Até amanhã, como legendas darão retoques finais. A divulgação inicial, no entanto, deve ser uma disseminação do material nas ruas. As propagandas de estágio mais adiantado do que os outros, ainda que as aguardem como remessas das gráficas para iniciar os trabalhos.
Em alguns casos, há necessidade de ferramentas e produção, como afirma um interlocutor sobre a política da campanha de Geraldo Alckmin (PSDB). As peças publicitárias são reconhecidas pelo governador como apoiado pelo partido no estado.
Em Goiás, por exemplo, banners estampando o candidato tucano ao governo estadual, José Eliton, associarão a imagem dele à de Alckmin.Na campanha de Alvaro Dias (Podemos), algumas peças vão vincular o número do PSC, de Paulo Rabello de Castro, vice na chapa, com a do presidenciável. Uma delas é a divulgação do plano de metas, que usa uma identidade “19 + 1”. O 19 faz alusão à legenda de Dias. O resultado da soma, 20, é o número do PSC.
O público jovem norteia as campanhas publicitárias, sobretudo nas redes sociais, em que essa camada é mais presente. Os marqueteiros de Alvaro Dias, por exemplo, preparam uma abordagem humorística para associá-lo ao personagem Coringa, icônico rival do super-herói Batman. Após o debate da semana passada, internautas criaram memes desse tipo com o presidenciável. Ele levou na esportiva e disse ser uma “honra ser o ‘Coringa do bem’ na luta contra a corrupção e os privilégios”.
“A aposta de uma identidade visual nas redes sociais, fazendo essa combinação, é algo que estamos preparando. Queremos atingir todos os públicos, incluindo os jovens, com humor e conteúdo”, afirmou um interlocutor da campanha.As redes sociais serão o foco principal de campanhas num primeiro momento, afirmou um interlocutor do MDB, de Henrique Meirelles.
“O material gráfico tem um volume maior ao fim das eleições. No início, a campanha é mais digital ”, explicou o professor David Fleischer, professor da Universidade de Brasília. “Teremos uma campanha mais curta em relação a 2014, e todos estão confiantes no poder de penetração das redes. Reduzir esta página como parte das empresas privadas de serviços proibidos ”, destacou.