Irã recusa alegações “ridículas” e “falsas” do EAU e Bahrein
Um alto diplomata iraniano perante a ONU tachou de “ridículas” as afirmações dos chanceleres dos EAU e Bahrein que acusaram Teerã de “desestabilizar a região”.
“O país (Emirados Árabes Unidos (EAU)) que desde décadas se converteu em um território fértil para expandir a ideologia extremista takfiri , acusa agora o Irã através da tribuna das Nações Unidas de tentar desestabilizar a região”, disse Abbas Yazdani,o primeiro secretário do Escritório da Representação de Irã diante a Organização das Nações Unidas (ONU).
Com seus comentários o diplomata persa respondeu na terça-feira ao ministro do emirados dos Assuntos Exteriores, Abdollah bin Zayed Al Nahyan, de quem aproveitou sua intervenção no final da semana passada na Assembléia Geral das Nações Unidas (AGNU), em Nova York, EUA, para culpar a Teerã pela atual "tensão e instabilidade na região" do Oriente Médio.
“Ridículas e hipócritas” são as palavras do chanceler de um país que está envolvido nos bombardeios diários sobre a população civil no Iêmen, enquadrada na agressão militar liderada pela Arábia Saudita contra o empobrecido país , disse Yazdani.
Recusou ademais, a ‘falsa’ reclamação feita pelo chefe da Diplomacia emirados da soberania dos EAU sobre as três ilhas iranianas —Abu Musa, Tonb Maior e Tonb Menor, no Golfo Pérsico—, e enfatizou que por muito tempo Abu Dhabi faz questão de seus alegados repetidos e infundados sobre elas, não poderão mudar a verdadeira história que demonstram como estas terras pertencem a soberania persa.
Com tais alegações anti-iran , advertiu, os EAU e alguns de seus associados no Golfo Pérsico têm entrado em um laços com o regime de Israel com o único objetivo de danificar e trair a nação palestina.
Yazdani também, reagiu às acusações similares feitas pelo chanceler de Bahrein , xeique Khalid Bin Ahmad Al Khalifa, que alegou no dia 27 de setembro passado de que a República Islâmica está tratando de pôr em perigo a segurança do pequeno reino do Golfo Pérsico.
Tais reivindicações são "uma mentira óbvia", afirmou o diplomata persa.