Out. 02, 2016 20:52 UTC
  • Falta à determinação dos EUA para erradicar o terrorismo

O presidente da Assembleia Consultiva Islâmica do Irã (Majles), Ali Larijani, criticou os EUA e seus aliados regionais de usar o terrorismo como uma ferramenta para promover os seus interesses.

“Infelizmente”, os EUA e alguns de seus aliados regionais estão usando o fenómeno do terrorismo como uma ferramenta e não têm a determinação necessária para erradicar este fenômeno maligno e perigoso, “disse Ali Larijani em uma reunião com Dirk Van der Maelen, um membro sênior da Assembleia Parlamentar Bélgica”.

Na reunião, realizada no domingo em Teerã, Larijani rejeitou como "muito perigoso" o apoio de alguns países ao grupo terrorista Frente Fath al-Sham  (o antigo Al-Nusra Frente) na Síria, uma vez que, em sua opinião, pode complicar ainda mais a situação no país árabe e em toda a região.

Larijani também salientou que o duplo critério do Ocidente sobre a questão dos direitos humanos, motivou um silencio do Ocidente perante os crimes dos sionistas nos territórios ocupados e  os sauditas no Iêmen.

"A violação dos direitos humanos pelo Irã carece de fundamentos; Os Estados Unidos usam o tema dos direitos humanos como uma ferramenta e fecham os olhos diante os crimes e violações dos direitos humanos por parte de seus aliados árabes na região (...)”, disse o legislador iraniano.

O Parlamentar belga, entretanto, disse que a Bélgica rejeita a matança de pessoas inocentes na Palestina, Síria, Iêmen ou em outros países da região.

Irã e Bélgica defendem reforçar as suas relações interparlamentares

Como Teerã, Bruxelas está de acordo que os problemas da região devem ser resolvidos através de uma abordagem política, como o diálogo, reiterou Van Der Maelen.

Ele argumentou que as reuniões diretas entre Teerã e de Bruxelas em matéria de investimento e outras questões são importantes e podem garantir a restauração da paz no Oriente Médio.

"A Câmara dos Representantes e o Governo da Bélgica acolhem o desenvolvimento das relações com o Irã nos domínios económico, político e cultural, bem como o reforço dos laços parlamentares (...)".

 

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