O Irã repudia a inação global contra "crimes"sauditas no Iêmen
https://parstoday.ir/pt/news/iran-i11743-o_irã_repudia_a_inação_global_contra_crimes_sauditas_no_iêmen
O orador da oração coletiva das sextas-feiras denunciou o silêncio internacional perante os crimes da Arábia Saudita contra o povo iemenita.
(last modified 2018-08-22T15:31:20+00:00 )
Out. 21, 2016 13:59 UTC
  • O Irã repudia a inação global contra

O orador da oração coletiva das sextas-feiras denunciou o silêncio internacional perante os crimes da Arábia Saudita contra o povo iemenita.

"crimes de guerra que a Arábia Saudita está atuando diante dos olhos daqueles que se dizem defensores dos direitos humanos" e eles permanecem impunes, sublinhou a Hojjatoleslam Kazem Sediqi.

Durante o seu sermão da oração das sextas-feiras em Teerã, o Sediqi censurou também o silêncio e indiferença do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon perante os crimes Riad no Iêmen.

ONU registrou o nome da Arábia Saudita na sua lista negra dos violadores de direitos dos menores, no entanto, cedendo à chantagem por parte do regime de Riad, imediatamente retirou o seu nome da lista, acrescentou.

De acordo com o sacerdote iraniano, esta atitude da ONU só prejudica a imagem da Organização e faz com que a comunidade internacional não confie nele.

"Nós temos que confiar nele (ONU) e reivindicar nossos direitos e garantir a nossa independência nas nossas próprias contas”, sustentou ele.

Sediqi protestou também o bombardeio saudita em Sanaa, que deixou mais de 140 mortos e 500 feridos em 9 de Outubro.

Em outro ponto, falou sobre os recentes exercícios das Forças Aéreas do Exército iraniano e considerou como um ponto de reflexão para as Forças Armadas e um sucesso nos tempos atuais e em uma região submersa no caos como o Oriente Médio. Em sua opinião, estes exercícios são motivo de esperança para a região e desesperança para os inimigos do Irã que buscam lançar uma campanha militar contra o Irã.

Por ultimo, Sediqi tem satirizado os Estados Unidos chamando-o de "o grande tirano" da era contemporânea e disse que os regimes infanticídios de Arábia Saudita e Israel são uma manifestação do despotismo norte-americana na região.