UE proíbe voos da linha aera iraniana de Aseman na Europa
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A União Europeia proibiu a companhia aérea iraniana Aseman operar em países do bloco, alegando questões de segurança.
(last modified 2018-08-22T15:31:34+00:00 )
Dez. 09, 2016 07:04 UTC
  • UE proíbe voos da linha aera iraniana de Aseman na Europa

A União Europeia proibiu a companhia aérea iraniana Aseman operar em países do bloco, alegando questões de segurança.

A Companhia área iraniana “Aseman” foi adicionado à lista de companhias aéreas, que de acordo com a União Europeia (UE), não cumprem as normas internacionais de segurança da aviação, anunciou quinta-feira a Comissão Europeia (CE) através de um comunicado.

Segundo a agência de notícias britânica Reuters, a medida da UE é um golpe a Teerã, que pretende comprar novas aeronaves para renovar a sua frota envelhecida, após o levantamento das sanções, como parte do acordo nuclear alcançado em julho de 2015 entre o Irã e o grupo 5 + 1 (Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China, mais a Alemanha).

Isso ocorre enquanto em agosto passado, foi relatado que “Aseman Airlines” planeja comprar 20 aeronaves da companhia japonesa Mitsubishi Heavy Industries para uso em rotas domésticas.

Reuters também indica que o levantamento das sanções econômicas em troca de restrições às atividades nucleares da República Islâmica tem permitido a Teerã  assinar acordos provisórios no valor de cerca de 50 bilhões com a Boeing e Airbus para comprar 200 aeronaves.

Anunciou uma autoridade iraniana anunciaram na semana passada que o país precisa de cerca de 600 aeronaves nos próximos 10 anos, aumentando as estimativas anteriores, que variaram de 150.

O acordo nuclear, conhecido como Plano Integrado de Ação Comum, que entrou em vigor desde janeiro deste ano, foi assinado pelo Irã e o Sexteto, a fim de acabar progressivamente com as sanções internacionais contra o Irã em troca de uma série de restrições ao programa nuclear iraniano.

Essas sanções proibiam a venda de aviões e peças de reposição a este país, de modo que, após o levantamento da mesma em 16 de Janeiro, várias empresas ocidentais têm expressado o seu desejo de participar no sector do transporte aéreo da República Islâmica que nos últimos anos tem sofrido vário incidente devido a falhas técnicas em suas aeronaves.