Aprovada a Resolução sobre a Síria pela Assembleia-geral da ONU
(last modified Sat, 10 Dec 2016 04:46:37 GMT )
Dez. 10, 2016 04:46 UTC
  • Aprovada a Resolução sobre a Síria pela Assembleia-geral da ONU

A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (AGNU) na sexta-feira aprovou por 122 votos a favor, 13 contra e 36 abstenções, uma medida que pede um cessar-fogo imediato na Síria e a entrega urgente de ajuda humanitária.

O Irã rejeitou a resolução adoptada pela ONU e sublinhou que ignora a realidade na Síria, onde o terrorismo gerou uma crise permanente.

"A resolução é unilateral e não corresponde às realidades prevalecentes na Síria", disse Qolam Hosein Dehqani, na reunião da organização em Nova York. Ele lamentou que o projeto elaborado pelo Canadá ignorasse as principais causas da crise na Síria, ou seja, "o terrorismo e o extremismo". "A catástrofe humanitária na Síria é devido à grande presença de homens armados e terroristas na Síria, facilitados pelo apoio de certos países", disse Dehqani.  .

O diplomata iraniano questionou a posição crítica de países ocidentais, especialmente o Reino Unido, perante as operações anti-terroristas realizados pelo governo sírio no norte da cidade de Aleppo, e perguntou: "O que faria se a parte do seu território for ocupada por terroristas, será que não vai lançar uma operação militar?".

Para o Irã, a solução da crise na Síria exige a "cessação das atividades terroristas e o início de um processo político" com base em um diálogo entre sírios sem quaisquer condições prévias.

“““ “O Governo sírio se recusou, por sua vez, a “resolução politizada” da ONU sobre a situação na cidade de Aleppo e salientou que” o voto significa continuar a lidar com o sofrimento do povo sírio e apoiar os terroristas”.

Alias, na segunda feira foi vetada outra resolução semelhante no Conselho de Segurança por Rússia e China, visando um cessar-fogo de sete dias na cidade síria de Aleppo.     

A Rússia acredita que estas tréguas somente têm criado oportunidades para grupos terroristas e os que chama “bandidos” a renovar e reorganizar as forças e agravar a situação nas regiões de conflito.

Barak Obama, na sexta-feira, mandou anular as restrições para enviar armas e equipar os grupos rebeldes sírios.   

 

 

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