A libertação de Aleppo mostrou a "inutilidade de armar os terroristas"
(last modified Mon, 19 Dec 2016 04:27:07 GMT )
Dez. 19, 2016 04:27 UTC
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O presidente da Comissão de Segurança Nacional e Política Exterior iraniano Parlamento Alaedin Boroujerdi reúne-se com o presidente da Comissão dos Negócios Estrangeiros e das Comunidades Portuguesas do Parlamento de Portugal, Sérgio Sousa Pinto.

Broujerdi observou que a libertação de Aleppo revelou que é "inútil" armar e apoiar grupos terroristas.

"Com o fornecimento de armas, formação e apoio a terroristas, os Estados Unidos e os seus aliados ocidentais e regionais se cometeram todos os tipos de crimes, a fim de realizar seus objetivos na região", indicou no domingo o presidente da Comissão de Segurança política nacional e estrangeiro da Assembleia islâmica Consultiva do Irã (Majles), Alaedin Boroujerdi.

Ele acrescentou que “como consequência, dezenas de milhares de pessoas morreram nos últimos cinco anos na Síria e milhões foram deslocados”. Mas  a libertação da cidade de Aleppo, no norte da Síria, demonstrou que essas políticas falharam.

Em uma reunião com o presidente da Comissão dos Negócios Estrangeiros e das Comunidades Portuguesas do Parlamento de Portugal, Sérgio Sousa Pinto, em Teerã, Boroujerdi observou que as "políticas errôneas" de Washington e seus aliados não estão limitados a Síria, Iraque e Afeganistão.

Iêmen , segundo o alto politico iraniano, é outro país cujo povo é "vítima" de "exigências excessivas" de os Estados Unidos, Arábia Saudita, entre outros.

Neste contexto, Boroujerdi recordou que nos últimos dois anos, o regime de Al Saud chacinou civis iemenitas com as mais modernas armas e os caças que adquiriu do Ocidente, enquanto os países europeus optam por permanecer em silêncio.

Brouherdi também fez referência às relações históricas entre Teerã e Lisboa e sublinhou que as autoridades de ambos os países devem fortalecer os laços, especialmente no campo econômico.

Sérgio Sousa Pinto, por sua vez, indicou que o Parlamento Português congratula-se com o incremento das relações parlamentares, bem como com outras entidades da República Islâmica do Irã em diferentes campos.

Sobre as políticas dos EUA no Médio Oriente, o parlamentar português salientou que nas comunidades democráticas sempre existem vozes que se opõem a essas medidas e Portugal não é exceção a este respeito.

Ele avançou que a luta para erradicar grupos terroristas, incluindo Daesh, deveria ser uma "prioridade" na cooperação regional, em seguida, acrescentou que isto favorecerá a paz e a segurança de todos os países mundo.

Sérgio Sousa Pinto, no final numa conversa com agencia IRNA disse que os Estados Unidos devem respeitar os pontos de vista dos países europeus no JCPOA e que Portugal respeita o acordo entre o Irã, acrescentou que as principais potências mundiais e Portugal vê o JCPOA como um acordo vinculativo, que não tem nenhuma possibilidade de que qualquer uma das partes viola o acordo.

"Mesmo se os gestores da implementação do acordo ou os responsáveis desta mudança questionam, a JCPOA permanecerá como um acordo internacional a ser implementado,” disse Sousa Pinto.

Sobre a renovação das sanções, o responsável salientou que a extensão das sanções contra o Irã também prejudica outros estados, incluindo nações europeias.

 

 

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