Irã: A hipocrisia de certos países serve aos interesses israelenses
Presidente do Parlamento iraniano, Ali Larijani, criticou vários países da região pela abastecer a crise no Médio Oriente a favor dos interesses do regime israelense.
"As crises que surgem no Médio Oriente revelam o lado hipócrita de alguns países da região e mostra que sua política está em consonância com auxiliando o terrorismo e servir os interesses do regime sionista (de Israel)", disse na terça-feira Larijani durante uma reunião com o vice-presidente do Iraque, Nuri al-Maliki, em Teerã.
Ele se referiu as vitórias recentes pelo exército iraquiano e forças populares na sua luta contra elementos terroristas de Daesh na cidade de Mosul e, nesse sentido, ressaltou que a unidade nacional entre os diferentes grupos políticos no Iraque teve um papel importante na luta contra o terrorismo.
Além disso, em outra parte da sua observação, o presidente do Legislativo iraniano elogiou a recente decisão pelo Parlamento iraquiano para reconhecer os combatentes iraquianos como Unidades de mobilização do povo (PMU, por sua sigla em Inglês), também conhecido como Al-hashad al-Chabi, em árabe, com hierarquia militar, e este fato tem sido considerado como um passo que ajuda na luta contra o terrorismo.
Enquanto isso, Al-Maliki agradeceu o grande apoio do Irã ao governo do Iraque e da nação e acrescentou que as políticas da República Islâmica sempre apoiou a resistência em uma luta real contra o terrorismo.
Ele também salientou que uma maior cooperação entre o Irã e o Iraque nos sectores económicos, políticos e de segurança, pode ajudar a resolver problemas regionais.
O primeiro-ministro iraquiano também criticou antigas posições de alguns países da região sobre os eventos que ocorrem hoje no Médio Oriente, em seguida, dar por frustrado todas as conspirações traçados pela Turquia e Arábia Saudita para dividir o Iraque e a Síria.
Vale apena, mencionar que o Irã tem proporcionado amplo apoio logístico e conselhos ao exército iraquiano e ajuda humanitária ao povo iraquiano, na presença de terroristas de Daesh, que começou a se desdobrar neste país árabe desde junho de 2014.