Jan. 20, 2017 09:49 UTC
  • A polícia dinamarquesa prendeu seis pessoas que tinham escalado mais cedo aos muros da embaixada iraniana em Copenhague, em um ataque que provocou  forte  protesto de Teerã.
    A polícia dinamarquesa prendeu seis pessoas que tinham escalado mais cedo aos muros da embaixada iraniana em Copenhague, em um ataque que provocou forte protesto de Teerã.

O Irã convocou o embaixador dinamarquês em Teerã, Danny Annan, para expressar a forte condenação da República Islâmica a um ataque contra a embaixada do Irã no país escandinavo.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Bahram Qassemi, anunciou na noite de quinta-feira que o diretor do ministério para assuntos do Norte e Leste Europeu havia chamado Annan para criticar o ataque à missão diplomática iraniana na capital dinamarquesa, Copenhague, por "quatro elementos anti-revolucionários".

 Tal ato tinha ocorrido em violação dos regulamentos internacionais. O alto funcionário iraniano do Ministério das Relações Exteriores censurou ainda mais a passividade do governo dinamarquês em garantir a segurança da embaixada iraniana e de seus funcionários, pedindo as autoridades dinamarquesas que lidassem sério e responsavelmente com os perpetradores e relatassem os resultados.

Annan, por sua vez, lamentou o ataque, descrevendo o incidente como "inaceitável". Ele prometeu transmitir o protesto do Irã ao seu governo o mais rápido possível e notificar as autoridades iranianas do resultado.

A polícia dinamarquesa prendeu seis pessoas que tinham escalado mais cedo aos muros da embaixada iraniana em Copenhague, em um ataque que provocou  forte  protesto de Teerã.

As prisões foram feitas na quinta-feira após os seis, descritos como quatro expatriados iranianos que pediam asilo na Suécia e dois outros que possuem residência sueca, violaram as instalações diplomáticas iranianas na capital dinamarquesa.

O incidente viu os invasores entrar no pátio da missão no início do dia, colocando cartazes profanos e forçando a bandeira nacional iraniana do mastro.

O superintendente da polícia de Copenhague, Henrik Stormer, disse que os detidos estavam presos.

O porta-voz do ministério, Bahram Qassemi, disse que Teerã criticou abertamente o ataque pelos "elementos anti-revolucionários", chamando-o em contravenção às regulamentações internacionais e exigindo que o governo dinamarquês abordasse o assunto rapidamente.

 

Tags