Irã, Rússia e Hezbollah frustraram plano dos EUA para dividir a Síria.
(last modified Wed, 22 Feb 2017 05:06:27 GMT )
Fev. 22, 2017 05:06 UTC
  • Irã, Rússia e Hezbollah frustraram plano dos EUA para dividir a Síria.

Ali Akbar Velayati, conselheiro dos assuntos internacionais do Líder da Revolução Islâmica do Irão recorda como a aliança entre o Irã, Rússia, Iraque e Hezbollah tem frustrado um plano dos EUA para dividir a Síria e derrubar o governo legítimo.

"A vitória em Aleppo foi realmente um ponto de viragem para o governo sírio e seus aliados e, no momento em que o povo e o governo sírio estão ganhando inimigos no campo, podemos dizer que os EUA e os patrocinados de terroristas, Arábia Saudita, e o regime de Israel estão chegando ao fim, “disse Ali Akbar Velayati”.

Falando a repórteres na terça-feira após uma reunião com o presidente do Parlamento sírio, Hadia Khalaf Abbas, em Teerã, Velayati disse que, hoje, as elites políticas e analistas conhecem o papel dos Estados Unidos, Arábia Saudita e Israel em apoio ao terrorismo no Médio Oriente e na Síria e seus aliados na luta contra o extremismo.

Quanto à presença de conselheiros militares iranianos na Síria, o responsável iraniano salientou que estava a pedido do Governo de Damasco, e disse que a República Islâmica vai continuar apoiando os sírios "para alcançar a vitória final" no Iraque.

“A aliança Rússia-Irã enfraquece os EUA no Médio Oriente”. Trump acredita que a ausência dos Estados Unidos nas negociações sobre a Síria em Moscou foi um grande fracasso da política externa da Administração Obama.  

"Aqueles que se introduziram nestes países (Iraque e na Síria) sem autorização são considerados agressores e têm de abandonar esses territórios. Eles têm que optar por se aposentar voluntariamente ou ser expulsos pelas nações do Iraque e na Síria", disse Velayati.

O parlamentar sírio, por sua vez, destacou a cooperação e êxitos do Irã, a Síria, a Rússia e o Movimento de Resistência Islâmica no Líbano (Hezbollah) na luta contra o terrorismo e enfatizou que, através desta parceria, "poderíamos abortar plano terrorista e agressiva que nestes seis anos arrastou a Síria”.

 

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