A luta contra o terrorismo exige firme determinação e cooperação coletiva
Irã censurou atentado terrorista perto de uma mesquita no Paquistão, dizendo que "determinação acerada" e "cooperação coletiva" são necessárias para eliminar o terrorismo e o extremismo em nível internacional e regional.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Bahram Qassemi, afirmou na sexta-feira que o terrorismo seria erradicado na região e em todo o mundo somente por meio da firme determinação de deter o apoio financeiro e espiritual ao terrorismo e ao extremismo.
Ele acrescentou que uma campanha bem-sucedida contra os flagelos também exige o engajamento de todos os países em um mecanismo baseado na cooperação "coletiva e honesta".
"Enquanto alguns indivíduos implementarem a retórica de “bullying”, carnificina e massacre ao invés de lógica e diálogo como um meio de alcançar seus próprios objetivos sinistros e alguns países da região [também] veem seus interesses na disseminação da insegurança, do terrorismo e Extremismo, não há esperança de arrancar este tumor canceroso”, acrescentou. Ele expressou confiança de que aqueles que estão espalhando violência e terror pagariam um preço alto por seus atos criminosos.
O porta-voz iraniano manifestou sua solidariedade com o governo paquistanês, a nação e as famílias enlutadas das vítimas.
Pelo menos Pelo menos 22 pessoas morreram e 100 ficaram feridas nesta sexta-feira em um atentado com um carro-bomba perto de um mercado e na porta entrada de mulheres numa mesquita xiita, na cidade de Parachinar, no cinturão tribal do Paquistão e próximo da fronteira com o Afeganistão.
O atentado foi realizado um pouco antes das orações de sexta-feira com um carro-bomba que estava estacionado nas imediações da mesquita xiita e de um mercado, disse Sajid Hussain, parlamentar da região onde ocorreu o ataque. As autoridades locais declararam o estado de emergência na região e colocaram todos os hospitais em alerta. Por sua vez, o Exército enviou helicópteros para a área com o objetivo de resgatar os feridos, afirmou em comunicado.
O primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, condenou o ataque através de um comunicado e reiterou sua determinação para acabar com o terrorismo.
"A rede de terroristas foi quebrada e é nossa obrigação nacional continuar esta guerra até a completa aniquilação do terrorismo em nosso solo", afirmou Sharif.
O atentado de hoje aconteceu depois que uma série de ataques com cerca de 130 mortos, nos primeiros 15 dias de fevereiro, provocasse que o Exército lançasse uma nova operação militar em todo o país contra a insurgência batizada como operação Radd-ul-Fasaad ("Eliminação da Discórdia").