Irã critica uso de grandes bombas pelos EUA no Afeganistão
(last modified Sun, 16 Apr 2017 18:57:47 GMT )
Abr. 16, 2017 18:57 UTC
  • Irã critica uso de grandes bombas pelos EUA no Afeganistão

O secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã, Ali Shamkhani, disse no domingo que o uso de bombas não convencionais pelos EUA não aumentará a segurança nacional desse país.

Ele fez as declarações em uma reunião com o ministro da Defesa do Azerbaijão, o tenente-general Zakir Hasanov.

O uso de bombas grandes e não convencionais pelos EUA no Afeganistão é ilegal, acrescentou Shamkhani.

Ele observou que bombardear o povo de outros países não fortalecerá a segurança nacional dos EUA.

EUA e algumas das medidas unilaterais e desestabilizadoras de seus aliados só reforçarão grupos terroristas na região e impedirão soluções pacíficas para acabar com as crises na região, disse a autoridade.

Ele acrescentou que o perigo do terrorismo e suas causas profundas, incluindo pensamentos Takfiri, que é propagada por alguns estados regionais, tem emaranhado toda a região em crise e impediu o progresso dos países islâmicos.

Há vários casos de uso de armas químicas pelos grupos terroristas, disse Shamkhani.

Ele pediu uma reação apropriada para o uso de armas químicas por grupos terroristas e disse que jogará um jogo de culpa e dar um rumo errado que resultará em catástrofes humanas e uso de tais armas em outros países.

Apontando para os pontos comuns da República do Irã e do Azerbaijão em vários campos de defesa, política, religião e cultura, Shamkhani sublinhou a necessidade de promoção de relações em questões estratégicas.

O ministro da defesa do Azerbaijão, que está em Teerã para uma visita oficial disse  que Baku está interessado em melhorar a cooperação entre os dois países.

Ele congratulou-se com todas as iniciações para impulsionar a cooperação com o Irã.

Ele referiu-se ao surgimento de ameaças comuns, inclusive dos grupos terroristas Takfiri, e disse que o Irã tem boa experiência na luta contra o terrorismo e os dois países estarão dando continuidade em suas fiscalização para frustrar as ameaças.