Irã: aliança vergonhosa entre certos países islâmicos e Israel
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Presidente da Assembleia Consultiva Islâmica do Irã (Parlamento), Ali Larijani, criticou alguns países árabes por se juntar secretamente com o regime israelense e os EUA para matar os muçulmanos.
(last modified 2018-08-22T15:32:04+00:00 )
Abr. 19, 2017 18:49 UTC
  • Irã: aliança vergonhosa entre certos países islâmicos e Israel

Presidente da Assembleia Consultiva Islâmica do Irã (Parlamento), Ali Larijani, criticou alguns países árabes por se juntar secretamente com o regime israelense e os EUA para matar os muçulmanos.

"É vergonhoso que alguns países islâmicos estejam aliados dos EUA e do regime sionista para comprar armas e bombas de fragmentação e matar muçulmanos”, lamentou quarta-feira o Larijani.

Ele culpou grupos terroristas, patrocinados no estrangeiro por potências ocidentais que atuam no Médio Oriente e recorda que as suas atividades criminosas criaram uma margem de segurança para o regime israelense na região.

Larijani atacou os países ocidentais por terem vinculado os terroristas com o Islã. "A comunidade islâmica está passando por um caos profundo e terroristas têm caluniado muçulmanos e criando desculpas para desencadear a guerra e conflitos sectários", explicou.

Superar esta situação caótica, disse ele, exige uma maior unidade entre os muçulmanos. "Por que não confiam em si mesmos, em vez de confiar implicitamente a aqueles que são inimigos?", Perguntou Larijani aos países árabes que estão procurando mais aproximação com Israel e os EUA.

 Relatórios e documentos oficiais divulgados nos últimos anos mostram uma crescente aproximação secreta entre as autoridades de Israel e alguns países do Golfo Árabe.

Arábia Saudita, uma nação que um dia defendia a Palestina e enviou tropas para lutar contra os israelenses, parece ter agora entrado em uma aliança estratégica com o regime em Tel Aviv.

Fontes israelenses revelaram que Israel, com o seu aliado, os EUA, está trabalhando na ofensiva contra o Iêmen.

Arábia Saudita desde março 2015 lançou uma ofensiva militar contra o Iêmen, sob o pretexto de restaurar a segurança no país. Mas, de acordo com dados fornecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), os ataques sauditas vitimaram mais de 12 mil civis mortos no país árabe.