Irã: aliança vergonhosa entre certos países islâmicos e Israel
Presidente da Assembleia Consultiva Islâmica do Irã (Parlamento), Ali Larijani, criticou alguns países árabes por se juntar secretamente com o regime israelense e os EUA para matar os muçulmanos.
"É vergonhoso que alguns países islâmicos estejam aliados dos EUA e do regime sionista para comprar armas e bombas de fragmentação e matar muçulmanos”, lamentou quarta-feira o Larijani.
Ele culpou grupos terroristas, patrocinados no estrangeiro por potências ocidentais que atuam no Médio Oriente e recorda que as suas atividades criminosas criaram uma margem de segurança para o regime israelense na região.
Larijani atacou os países ocidentais por terem vinculado os terroristas com o Islã. "A comunidade islâmica está passando por um caos profundo e terroristas têm caluniado muçulmanos e criando desculpas para desencadear a guerra e conflitos sectários", explicou.
Superar esta situação caótica, disse ele, exige uma maior unidade entre os muçulmanos. "Por que não confiam em si mesmos, em vez de confiar implicitamente a aqueles que são inimigos?", Perguntou Larijani aos países árabes que estão procurando mais aproximação com Israel e os EUA.
Relatórios e documentos oficiais divulgados nos últimos anos mostram uma crescente aproximação secreta entre as autoridades de Israel e alguns países do Golfo Árabe.
Arábia Saudita, uma nação que um dia defendia a Palestina e enviou tropas para lutar contra os israelenses, parece ter agora entrado em uma aliança estratégica com o regime em Tel Aviv.
Fontes israelenses revelaram que Israel, com o seu aliado, os EUA, está trabalhando na ofensiva contra o Iêmen.
Arábia Saudita desde março 2015 lançou uma ofensiva militar contra o Iêmen, sob o pretexto de restaurar a segurança no país. Mas, de acordo com dados fornecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), os ataques sauditas vitimaram mais de 12 mil civis mortos no país árabe.