Líder: Revolução Islâmica trouxe identidade e independência para o Irã
(last modified Sun, 04 Jun 2017 15:36:33 GMT )
Jun. 04, 2017 15:36 UTC
  • Líder: Revolução Islâmica trouxe identidade e independência para o Irã

Líder da Revolução Islâmica, o aiatolá Seyed Ali Khamenei salientou que a Revolução Islâmica ofereceu identidade e independência à sociedade iraniana, derrubando o anterior regime tirânico.

Aiatolá Khamenei fez as observações em uma cerimônia realizada para marcar o 28º aniversário do falecimento do fundador e arquiteto da República Islâmica, Imam Khomeini (que descase em paz).

Enfatizando a grandeza da personalidade do Imam Khomeini, o líder observou que todos os esforços devem ser feitos para evitar a distorção da personalidade e das ideias do Imam Khomeini através da recordar constantemente as ideias apreciadas por ele.

"Se um algo verdadeiro não fosse repetido com todos os detalhes e especificações, ele pode ser pouco a pouco sendo distorcido. A maioria de vocês sabe que existem motivações para distorcer a personalidade do Imam e da revolução, que foi a maior façanha do homem respeitável”, acrescentou o Líder.

O líder disse que o segredo do sucesso do movimento do Imam Khomeini foi que ele conseguiu levar os jovens e todas as seu povo para a arena e mantê-los animados.

O aiatolá Khamenei precisou que as ideias do Imam Khomeini, incluindo a liberdade, a justiça social e econômica, incentiva à nação a se libertar da dominação dos EUA e foram os principais fatores que atraíram a juventude iraniana pela Revolução.

O Líder afirmou que, como resultado das ideias do Imam, os jovens, mesmo nos países que estão subordinados aos Estados Unidos, como a Arábia Saudita, apreciam a ideia de que seu país deve ser libertado da dominação dos EUA.

O aiatolá Khamenei continuou a apontar que a Revolução Islâmica, liderada por Imam Khomeini, não era apenas uma mudança de governo, cujo objetivo sendo simplesmente expulsar um grupo do poder e substituí-lo por outro grupo.

O Líder disse que os movimentos anteriores no Irã falharam porque buscavam alcançar um mínimo de metas, mas o movimento de Imam perseguiu os objetivos máximos e conseguiu.

O aiatolá Khamenei disse ainda que os iranianos experimentaram uma era "decisiva, muito importante e sensível" nos anos 80, descrevendo a década como "o terrorismo mais violento".

"Durante esses anos, milhares de iranianos foram martirizados por terroristas. A década de 1980 é a década da guerra imposta [iraquiana]”, afirmou o líder.

Durante esta década, acrescentou o Líder, as sanções mais duras foram impostas ao país em todas as áreas e observou que as importações sucessivas foram impostas aos órgãos financeiros do Irã.

O aiatolá Khamenei acrescentou ainda que a nação iraniana, particularmente a juventude, conseguiu resistir e conquistar a vitória durante esse período.

Os inimigos até agora não conseguiram infligir grandes golpes aos iranianos, que estão conseguindo efetuar progressos e realizar grandes tarefas, disse o líder.

O Líder afirmou que Imam Khomeini descreveu os EUA como o "Grande Satanás e um Estado não confiável" e acrescentou que os líderes dos países europeus atualmente confessam que ninguém pode confiar em Washington.

"Isto é sabedoria. Os norte-americanos não são confiáveis em todas as questões”, afirmou o aiatolá Khamenei.

'Al Saud nunca irá derrotar os islâmicos em Iêmen; ou em Bahrein.

Em outra parte de seu discurso, o líder lamentou que os muçulmanos em alguns países, incluindo o Iêmen, a Síria, o Bahrein e a Líbia, enfrentassem inúmeros problemas, mesmo no sagrado mês de jejum do Ramadã.

"O governo saudita está bombardeando Iêmen dia e noite e exerce pressão sobre este país mais empobrecido da região. Definitivamente, isso é um erro”, disse aiatolá Khamenei.

"O governo saudita deve saber que, se prosseguir com essa abordagem, mesmo nos próximos 10 ou 20 anos, não conseguirá uma vitória contra o povo iemenita. Este é um crime contra as pessoas inocentes e não dará frutos”.

O líder também condenou a presença "ilógica" da Arábia Saudita no Bahrein e disse que o governo da Bahrein deve negociar com o seu povo diretamente.

O aiatolá Khamenei criticou os atos de intervenção de um país estrangeiro e a formulação de políticas de Riad em Bahrein, dizendo que tais movimentos eram "irracionais e imprudentes" e criariam problemas para as nações.

“““ ““ É errado e ineficiente impor a própria vontade em uma nação, disse o Líder, acrescentando que esta política nunca produziria um resultado”, mesmo que seja acompanhada por centenas de bilhões de dólares em subornos dos Estados Unidos”.

Aiatolá Khamenei criticou ainda mais a presença injusta de países estrangeiros na Síria, contrariando a vontade de seu governo e nação, enfatizando: "As questões sírias devem ser resolvidas através do diálogo".

O líder advertiu que inimigos estavam travando "guerras de procuração" na Síria, no Bahrein e no Iêmen, bem como em outras partes do mundo muçulmano.

"A alta participação nas eleições mostra a confiança dos iranianos no sistema islâmico"

Aiatolá Khamenei também saudou a participação maciça do povo iraniano na eleição presidencial no final do mês passado, dizendo que ela mostrou confiança pública no Estado islâmico.

O líder apontou a confirmação do Conselho Guardião do resultado das eleições presidenciais de 30 de maio, que apesar de alguns relatórios sobre irregularidades nas atividades eleitorais e convidou os funcionários a examinarem atentamente esses casos para evitar sua repetição nas eleições futuras.

O aiatolá Khamenei pediu a todos os iranianos, independentemente do resultado da eleição, demonstrar tolerância.

Em outros lugares, o líder exortou todas as autoridades iranianas a reforçar a sua unidade e solidariedade para lidar com os desenvolvimentos do país.

Aiatolá Khamenei também convidou a administração iraniana a priorizar a produção e a criação de oportunidades de emprego e cumprir as promessas que foi feito durante a campanha presidencial.