Jun. 20, 2017 02:18 UTC
  • Irã critica a dependência de vários países islâmicos a Israel

O Parlamento iraniano criticou a dependência de vários estados islâmicos a Israel, e a chama de “desastre” e “uma mancha de desonra”.

"A comunidade islâmica deve se sensibilizada sobre o destino da Palestina e mostrar a sua autoridade neste assunto", disse o presidente do Parlamento iraniano, Ali Lariyani, durante uma reunião com embaixadores islâmicos, realizada segunda-feira em Teerã (capital persa), na véspera do Dia Mundial Al-Quds.

Durante seu discurso, Larijani apontou políticas regionais da Arábia Saudita e as considerou irracionais e causadoras do aumento da tensão na região.

"Tentamos mostrar aos sauditas que seus movimentos são prejudiciais para a comunidade islâmica, em particular quando ele país enfrenta Estados muçulmanos, exercer força na Síria e atacando o Iêmen, está buscando aumentar a tensão (...); Ela também alimenta a crise no Bahrein e entrando recentemente em um conflito com Qatar”, disse o Presidente da Assembleia Consultiva islâmica do Irão (Parlamento).

Ele também ressaltou que o apoio de Riad a grupos terroristas e respectivas medidas provocativas serviria apenas os interesses regime de Israel. Arábia Saudita, uma nação que um dia defendia Palestina, enviando tropas para lutar contra os israelenses, parece ter agora entrando em uma aliança estratégica com o regime em Tel Aviv.

Fontes israelenses revelaram que Israel e os EUA. Colaboraram em Riad ofensiva contra o Iêmen. “Comunidade islâmica deve ser sensibilizada sobre o destino da Palestina e mostrar a sua autoridade neste assunto”, afirmou o presidente do Parlamento iraniano, Ali Larijani.

Em outra parte de suas observações, Larijani apreciou a solidariedade dos países islâmicos com o Irã sobre os recentes ataques terroristas em Teerã e lembrou que este país é alvo do terrorismo dos últimos anos. Para o chefe do Legislativo iraniano alguns atos de terror na região vêm de desprezo e raiva dos norte-americanos, porque sofreram golpes pesados ​​por suas políticas fracassadas no Iraque e na Síria.

Em 7 de junho, duplos ataques, quase simultâneos em Teerã, reivindicados pelo grupo terrorista Daesh, deixou 17 mortos e 50 feridos. Mais tarde, o Parlamento iraniano falou que Washington estava por trás da maioria dos atos terroristas no mundo e tornou-se um Daesh internacional.

 

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