Jun. 24, 2017 14:22 UTC
  • Irã e Hezbollah condenam o fracassado ataque terrorista em Meca

O Irã denunciou fortemente um frustrado atentado terrorista visando a Grande Mesquita na santa cidade de Meca, dizendo que a "tentativa frustrada" provou novamente que o terrorismo não conhece fronteiras.

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irã, Bahram Qassemi, disse no sábado que o "plano frustrado" para atacar a Grande Mesquita "mostrou mais uma vez que o terrorismo incontrolado e crescente que está agarrando o mundo inteiro, a região e especialmente as nações muçulmanas... não conhece Religião, Etnia e Nacionalidade”. 
O terrorismo alertou Qassemi, poderia" mesmo ter visado o mais venerado dos locais muçulmanos para alcançar seus próprios objetivos ameaçadores”. 
Na sexta-feira, o Ministério do Interior saudita disse que frustrou o plano terrorista que visava à segurança de a Grande Mesquita, os peregrinos e os adoradores. 
Em um comunicado lido na televisão estatal, o ministério disse que o atantes tinha trocado fogo com as forças de segurança sauditas e depois expôs seus explosivos quando ele estava cercado em um prédio no bairro de Meca, Ajyad al- Masafi perto da Grande Mesquita. 

Onze pessoas, incluindo cinco polícias, ficaram feridas quando um prédio de três andares, onde estava barricado um suicida que se fez explodir, desabou, acrescentou o canal estatal, El-Ikhbariya, citando o Ministério do Interior da Arábia Saudita.

"A República Islâmica do Irã condena o terrorismo em qualquer lugar, sob qualquer forma e com qualquer intenção, e expressa sua prontidão para ajudar outros países contra criminosos, comerciantes da morte e promotores ignorantes de ódio", acrescentou. 
A trama de Meca "um crime e pecado" denunciou o movimento de resistência libanesa do Hezbollah, dizendo que faz parte de uma série de atrocidades cometidas por terroristas em todo o mundo árabe e muçulmano. Em um comunicado divulgado no sábado, setor da imprensa do Hezbollah disse que a tentativa de ataque provou mais uma vez que a ideologia criminosa de takfiri "não faz respeito a um lugar sagrado ou a um tempo santo". 
Nenhum grupo reivindicou a responsabilidade pelo incidente ainda, mas o Daesh realizou bombardeios e tiroteios na Arábia Saudita nos últimos anos. 
As imagens publicadas nas redes sociais mostraram um beco cheio de tijolos e outros detritos aparentemente da explosão da Meca. Antes de cercar os terroristas, a polícia saudita prendeu cinco militantes suspeitos, incluindo uma mulher, em incursões em Meca e na cidade portuária de Jeddah. 

Esta tentativa de atentado, que foi travada numa altura em que muitos fiéis estavam concentrados na Grande Mesquita para a última sexta-feira do Ramadão, o mês sagrado e de jejum muçulmano, é a segunda do género que tenta atingir o local mais sagrado para os muçulmanos.

Em julho de 2016, um atentado perpetrado em Medina, a segunda cidade de peregrinação do Islão, fez quatro mortos perto da Mesquita do Profeta Maomé.

 

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