Irã elogia os avanços das forças iraquianas e sírias contra Daesh
O orador de oração semanal de Teerã, o aiatolá Mohammad Emami Kashani elogiu os avanços dos Exércitos iraquianos e sírio contra os terroristas em ambos os países.
"Felicito a recuperação das mãos de terroristas (a cidade iraquiana de) Mosul e a parte do território sírio a toda a nação do Islã e as pessoas que apoiam a justiça e lutam contra a injustiça", acrescentou Emami Kashani, que também expressou sua esperança de que Deus iria acabar com todos os terroristas, apoiados pelos EUA, Israel e a Arábia Saudita.
De fato, nos campos de batalha iraquianos o grupo terrorista Daesh sofreu sérias derrotas. As autoridades do país árabe anunciaram o fim do “Califado”' proclamado pela Daesh, logo após as reconquistas e últimos dias de recuperação em Mosul, onde com apoio das unidades de Mobilização Popular (Al-Mashad Al-Chabi, em árabe), foi libertada a grande mesquita al-Nouri Grande na cidade velha de Mosul, o local que Daesh havia proclamado que 'califado'-.
Quanto à Síria, o exército tem conseguido grandes realizações na província oriental de Deir al-Zur, nas últimas semanas, apoiados por combatentes do Movimento da Resistência Islâmica no Líbano (Hezbollah), assessores iranianos e a força área russa.
Em Al-Raqa no norte da Síria, a organização Forças Democráticas da Síria (FDS), apoiada pelos Estados Unidos, intensificou o cerco da cidade e não só não permite que o exército e forças pró-governo sírias bombardeiam posições de Daesh na área, como também não toleravam qualquer progresso das tropas nacionais perto da capital provincial, o principal reduto de terroristas no país.
Referindo-se ao recente ataque de mísseis do Corpo de Guardiães da Revolução Islâmica (IRGC) às posições de Daesh na cidade síria de Deir al-Zur, o clérigo iraniano indicou que os terroristas e seus patrocinadores devem aprender a lição de que a República islâmica do Irã não vai ficar de braços cruzados perante seus crimes bárbaros.
Em 18 de junho, o IRGC atacou as posições do Daesh com o lançamento de seis mísseis balísticos disparados do Irã, matando pelo menos 170 terroristas, incluindo vários comandantes e indivíduos de alto escalão, de acordo com um comunicado da entidade militar.
O ataque de mísseis foi um ato de retaliação pelos ataques terroristas de 07 de junho em Teerã, a capital iraniana, onde homens armados invadiram o parlamento nacional e o mausoléu do falecido fundador da República Islâmica, Imam Khomeini, matando 17 pessoas e ferindo mais de cinquenta pessoas. Os ataques foram reivindicados pelo Daesh.