Fev. 04, 2016 22:03 UTC
  • ظریف و بان کی مون
    ظریف و بان کی مون

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irã, Mohammad Javad Zarif, considera de "deplorável e inaceitável" atitude de alguns países que utilizam o terrorismo como ferramenta na Síria.

Durante uma reunião de quinta-feira com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), à margem da conferência internacional de doadores da Síria em Londres, Zarif salientou que a luta contra o terrorismo na região deve ser seguido "séria" por todas as partes regionais e internacionais.

Em paralelo com esta luta, acrescentou, precisamos avançar com um processo político no âmbito das conversações entre o governo e seus oponentes, respeitando os pontos acordados durante o segundo encontro internacional na capital austríaca de Viena.

Durante as duas últimas rondas de conversações sobre a Síria, realizadas em outubro e novembro de 2015, mediadores internacionais concordaram em estabelecer uma trégua por todo o país, intensificando a luta contra o terrorismo, a formação de um governo de transição em seis meses e eleições dentro de 18 meses.

Neste contexto, o chefe da diplomacia iraniana reiterou ao chefe da ONU que o conflito sírio vai baixar apenas por uma "solução política".

Zarif também aproveitou a oportunidade para reafirmar o apoio da República Islâmica do Irão às negociações entre Damasco e seus oponentes.

Enquanto isso, Ban Ki-moon expressou sua gratidão pelo "papel construtivo" do Irã no processo de dialogo entre sirios, ao reivindicar um fim às tensões na região e criou uma frente unida por todos os governos para combater terrorismo.

Na quarta-feira, o enviado especial da ONU Síria, Staffan de Mistura, anunciou uma "pausa temporária" em negociações de paz entre sírios até o próximo 25 de fevereiro. A delegação do governo da Síria informou que a suspensão foi devido à pressão de Qatar, Turquia e Arábia Saudita sobre a oposição a abandonar a mesa de negociações.

Na conferência de Londres, intitulada "Apoio à Síria e da região", estão presentes líderes de pelo menos 70 países em todo o mundo em uma tentativa de levantar cerca de nove bilhões de dólares para ajudar os refugiados e deslocados sírios.

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