Nov. 26, 2017 04:29 UTC
  • General iraniano: Israel não vai sobreviver a uma nova guerra com o Hezbollah

Autoridade militar iraniano adverte que o regime israelense não poderá sobreviver a uma guerra com um Hezbollah treinado e "experiente" na Síria.

"Dada à experiência adquirida pelo Hezbollah (Movimento de Resistência Islâmica do Líbano) em sua luta com extremistas (...) e o treinamento de dezenas de milhares de suas forças na Síria, o regime sionista já não é capaz de entrar com uma nova guerra", adverte o subcomandante do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC), general de brigada Hussein Salami.

Em declarações formuladas em um programa de televisão estatal iraniano transmitido neste sábado, os altos militares indicaram que Tel Aviv, reconhecendo o poder militar do Hezbollah, se recusou a responder a um pedido saudita para lançar uma guerra contra o eixo da Resistência.

 Ao considerar a Arábia Saudita como um regime subordinado aos EUA e Israel, Salami enfatiza que "os líderes sauditas veem sua sobrevivência ao confiar no poder dos EUA e os contatos secretos com Israel”.

Em outro momento da sua observação, o general Salami abordou a derrota e perde dos locais geográficos que o grupo terrorista Daesh ocupava na Síria e no Iraque, onde conseguiu controlar 40% de seus territórios. Sobre o rápido surgimento do grupo ultrarradical nos anos 2013 e 2014, ele apontou que Daesh não poderia ter aproveitado tantas províncias na Síria ou no Iraque, sem o apoio dos EUA e seus aliados na região.

Na verdade, ele descreveu Daesh como resultado da cooperação entre os setores de inteligência dos EUA, Arábia Saudita, Israel e os Emirados Árabes Unidos (EAU) para derrubar o governo do presidente sírio, Bashar al-Assad.

"Temos informações que mostram que, entre 2013 e 2014, os aviões de carga norte-americanos realizaram centenas de voos que transferiram armamentos para grupos Takfiri para países vizinhos" da Síria, disse ele.

Apesar deste grande enredo internacional contra Damasco, os movimentos dos comandantes das Forças do QG do IRGC e as diretrizes do Líder da Revolução Islâmica no Irã, o aiatolá Seyed Ali Khamenei, alteraram o equilíbrio da situação e a deixaram sem efeito. as tentativas dos terroristas e adversários da Síria, terminou.

 

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