Clérigo iraniano pede a unidade no mundo muçulmano
O orador de orações das sextas-feiras de Teerã pediu aos muçulmanos de todo o mundo que se unam contra as conspirações inimigas.
"Muitos dos governos islâmicos foram enganados ou aterrorizados e impediram a unidade entre os muçulmanos", afirmou o líder aiatolá Mohammad Ali Movahedi Kermani, no seu segundo sermão das orações de sexta-feira.
Ele exortou os seguidores de todas as escolas islâmicas, incluindo os muçulmanos xiitas e sunitas a se unirem contra as conspirações dos inimigos. Referindo-se ao papel desempenhado pelo Irã e pelo movimento de resistência do Líbano, o Hezbollah nas derrotas recentes do grupo terrorista de Daesh no Iraque e na Síria, o clérigo disse que era um sinal do poder do Irã e dos muçulmanos.
"Queríamos provar aos EUA o poder do Islã, do Irã e do Hezbollah e queria deixar claro aos EUA que não deveria jogar com o rabo do leão", afirmou aiatolá Movahedi Kermani.
Em 21 de novembro, o comandante Qassem Soleimani, o chefe da força Quds vinculado ao Corpo de Guardas da Revolução Islâmica (IRGC), em uma carta ao Líder Supremo da Revolução Islâmica, o aiatolá Seyed Ali Khamenei anunciou o fim da “árvore ruim” de Daesh e felicitou a gloriosa vitória ao mundo islâmico. A derrota de Daesh em sua última fortaleza na cidade de Al-Bukamal, na Síria, no dia 19 de novembro, marcou o fim do auto-proclamado califado do grupo terrorista.
Com apoio de certos poderes regionais e internacionais, o grupo terrorista declarou seu estabelecimento no Iraque e na Síria em 2014, cometeram inúmeros crimes contra a humanidade em nome do Islã, que se realizou de acordo com a estratégia islamofobia.