Dez. 24, 2017 11:18 UTC
  • Irã: resultado do terrorismo de interpretação cultural

O terrorismo na região é o resultado da má interpretação cultural, afirmou o presidente da Majlis (Parlamento) do Irã na capital paquistanesa no domingo.

Ali Larijani, abordando uma conferência sobre os desafios e as ameaças do terrorismo, realizada em Islamabad no domingo, descreveu o terrorismo como a calamidade da humanidade e disse que o extremismo e os apoios fornecidos pelos serviços de inteligência constituem os principais fatores que ajudam a promover o fenômeno.

"Um olhar sobre o desenvolvimento histórico do terrorismo revela que ele se desenvolveu no mundo por diferentes motivos", disse Larijani.

"Mas o local de nascimento do terrorismo que estamos discutindo aqui nesta conferência está na região", acrescentou.

Dirigindo-se à conferência, Larijani tentou dar uma explicação analítica sobre as raízes e os resultados do terrorismo que afetou recentemente a região.

O terrorismo na região tem suas raízes em interpretações culturais, disse o falante iraniano Majlis.

"Nos últimos 30 anos, as pessoas simples e desinformadas da região foram expostas a uma ideologia especial para canalizar seus interesses religiosos, impelindo-os para algum tipo de insurgência", disse Larijani.

"Sem dúvida, na ideologia islâmica lutando contra a opressão, a exploração e os poderes arrogantes constituem um princípio, mas a ideologia religiosa extremista possuída pelos Wahhabis, desviaram seu caminho para embarcar em fratricídio", afirmou.

"Isto é enquanto", acrescentou Larijani, "matar uma única pessoa oprimida, baseada na ideologia do Islã, é igual ao fim da humanidade".

Algumas dessas pessoas são realmente de opinião de que, ao realizar atividades terroristas, estão envolvidos na Jihad lutando no caminho de Deus, disse o orador do Parlamento iraniano.

"Mas a Jihad Islâmica tem suas próprias regras e regulamentos, e visa enfrentar a opressão, a exploração e os poderes arrogantes, não matar e decapitar pessoas inocentes e destruir lugares santos pertencentes a outras religiões", disse Larijani.

 

 

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