Irã: resistência e Intifada determinarão o destino da Palestina
Pars Today- Um parlamentar iraniano criticou países muçulmanos por sua abordagem secreta ao regime israelense e adverte que o destino palestino é definido pelo povo palestino com sua "revolta e resistência", e não pelos EUA. ou sua administração pró-Israel.
"O destino da Palestina será determinado apenas pelo seu povo e pela sua resistência e Intifada (levante)", advertiu no domingo, o Kazem Jalali, membro da Comissão de Segurança Nacional e Política Externa do Parlamento iraniano, em entrevista à rede da televisão iraniana em árabe Al-Alam.
Ele disse que líderes proeminentes e políticos de 54 países muçulmanos abordarão a causa palestina na terça-feira na 13ª Conferência da União Parlamentar da Organização de Cooperação Islâmica (OIC), em Teerã, onde uma declaração final será emitida a condenar a Decisão dos EUA, em declarar Al-Quds (Jerusalém) como a "capital" de Israel.
Jalali pediu aos parlamentos dos países muçulmanos que deem o mesmo passo do Irã, reconhecendo a cidade de Al-Quds como a eterna capital da Palestina. Ele também exortou a necessidade de os países islâmicos romperem todas as relações econômicas e diplomáticas com o regime israelense.
Ele lamentou as tentativas de certos países islâmicos de normalizar as relações com Israel. "É lamentável que alguns países islâmicos tivessem conversado com Israel, um regime de ocupação que mata os palestinos e viole todos os princípios dos direitos humanos", afirmou o legislador que pediu a unidade entre a comunidade muçulmana para lutar contra Israel e defender a causa Palestino.
“O destino da Palestina será determinado apenas pelo seu povo e pela sua resistência e Intifada (insurreição)”, advertiu Kazem Jalali.
A controvertida decisão de Washington sobre Al-Quds foi criticada pela maioria dos países do mundo, incluindo alguns dos principais aliados dos Estados Unidos. Este país, de fato, foi condenado na Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU).
A medida também provocou protestos em todo o mundo e, é claro, nos territórios ocupados, onde intervenções e ataques de forças israelenses deixaram vários mortos e milhares de feridos entre os palestinos.