Líder supremo: máquina de propaganda ocidental procura marginalizar a causa palestina(+fotos)
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ParsToday- Líder da Revolução Islâmica, o aiatolá Seyed Ali Khamenei afirmou que os EUA estão ultrapassando seus limites ao reconhecer Jerusalém [Al-Quds] como a "capital" de Israel e planejar mover sua embaixada para esta cidade, acrescentando que as medidas são fúteis.
(last modified 2018-10-17T16:19:42+00:00 )
Jan. 16, 2018 19:23 UTC
  • Líder supremo: máquina de propaganda ocidental procura marginalizar a causa palestina(+fotos)

ParsToday- Líder da Revolução Islâmica, o aiatolá Seyed Ali Khamenei afirmou que os EUA estão ultrapassando seus limites ao reconhecer Jerusalém [Al-Quds] como a "capital" de Israel e planejar mover sua embaixada para esta cidade, acrescentando que as medidas são fúteis.

O aiatolá Khamenei fez as declarações, na terça-feira, durante uma reunião com os participantes da 13ª Sessão da União Parlamentar da Organização da Cooperação Islâmica (OIC) em Teerã.

O aiatolá Khamenei descreveu as recentes decisões de autoridades norte-americanas sobre Jerusalém [Al-Quds] como "errantes", dizendo: "Eles não poderão realizar esta medida e seus esforços não darão frutos".

Em 6 de dezembro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desafiou as advertências mundiais e disse que Washington reconheceu formalmente a Jerusalém [Al-Quds] como a "capital" de Israel e iniciaria o processo de mover a sua embaixada para a cidade ocupada, rompendo com décadas de política americana.

A declaração de Trump provocou ondas de choque em todo o mundo muçulmano e até induziu avisos dos aliados de Washington no Ocidente de que isso traria mais caos para a região.

O aiatolá Khamenei também sublinhou que a causa palestina é uma das principais questões do mundo muçulmano e acrescentou: "Na questão palestina, ocorreram três incidentes de ocupação da terra, expulsão em massa de milhões de pessoas e massacres e crimes hediondos contra a humanidade". Esses atos de opressão nunca ocorreram contra nenhuma outra nação, afirmou o líder.

Líder da Revolução Islâmica exortou os países muçulmanos a combater o "perigoso e horrível império da propaganda ocidental" que, segundo o líder, é dirigido por sionistas.

Ele disse que a máquina de propaganda do Ocidente está executando uma "conspiração de silêncio" que visa levar ao esquecimento as principais questões do mundo muçulmano, particularmente a causa palestina.

Ele advertiu que a importante questão da Palestina está sendo totalmente ignorada pela comunidade internacional. O líder enfatizou que o mundo muçulmano deve agora desempenhar um papel em "questões importantes e fundamentais" e evitar a repetição da "amarga experiência das últimas décadas e do domínio dos poderes e seus efeitos ao longo prazo".

O líder pediu aos países muçulmanos que fossem transparentes em relação às questões fundamentais do mundo muçulmano, a fim de poder influenciar a opinião pública. Aiatolá Khamenei enfatizou em significado da "unidade no mundo muçulmano" e ressaltou que a unidade no mundo muçulmano que desfruta de enormes recursos e capacidade global muito crucial pode preparar o terreno para a formação de um "grande e influente poder”.

O Líder acrescentou que os países muçulmanos não devem permitir a discórdia, a guerra e o derramamento de sangue, sendo os EUA e os sionistas as principais causas, visando estabelecer um refúgio seguro para o regime sionista.

O líder da revolução islâmica do Irã condenou, em termos severos, as palavras proferidas pelo presidente norte-americano Donald Trump, contra outros países e raças, e considerou que as referidas declarações são contra os direitos humanos.

"Suas declarações recentes sobre a África e a América Latina, bem como sobre outras raças, violam os direitos humanos", disse o líder iraniano, referindo-se a relatos que revelam que Trump chamou países de merda, os  africanos, bem como El Salvador e Haiti.

“A este respeito, o aiatolá Khamenei afirmou que as posições de Trump, expressas com grande franqueza, destacam as alegações “irrealistas” de que os Estados Unidos são defensores dos direitos humanos, ele salientou,” as administrações anteriores dos EUA tiveram a mesmas posições, apenas que tentaram camufla-las de alguma forma.

Em sua opinião, outra reivindicação afastada da realidade exercida por Washington é que se considera pioneiro na luta contra o terrorismo, apesar de apoiar o "regime terrorista" de Israel e é um dos principais criadores do grupo terrorista Daesh, como o próprio Trump reconheceu durante sua campanha eleitoral.  Além disso, os americanos apoiaram Daesh "até o último suspiro", continuou ele.

O líder convocou as nações muçulmanas a ajudar a resolver as crises no Iêmen e em Bahrein, uma vez que estão entre as questões importantes do mundo muçulmano. Aiatolá Khamenei também disse que a nação iraniana conseguiu frustrar a guerra econômica dos inimigos contra a República Islâmica, incluindo sanções, através da sua resistência.

De qualquer forma, ele enfatizou que nenhum dos planos dos inimigos será realizado se "o mundo do Islã, com uma população tão ampla e suas muitas capacidades",  une e impedem os americanos e os sionistas de influenciar seus povos, como a República Islâmica do Irã fez por anos, o líder iraniano concluiu.