O Irã rejeita as acusações "sem fundamento e repetitivas" de Bahrein
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Pars Today- O Irã rejeitou a afirmação do governo do Bahrein como "infundada e repetitiva" de que este reinado no Golfo Persico, detinha uma célula terrorista de 116 membros com vínculos ao Corpo da Guarda da Revolução Islâmica (IRGC).
(last modified 2018-08-22T15:33:29+00:00 )
Mar. 04, 2018 21:31 UTC
  • O Irã rejeita as acusações

Pars Today- O Irã rejeitou a afirmação do governo do Bahrein como "infundada e repetitiva" de que este reinado no Golfo Persico, detinha uma célula terrorista de 116 membros com vínculos ao Corpo da Guarda da Revolução Islâmica (IRGC).

"Este jogo de culpar o outro e insinuar cenários repetitivos, bem como acusações sem fundamento contra outros, não resolverão os problemas do governo do Bahrein com seus cidadãos", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Bahram Qassemi, no domingo.

"Mais uma vez, pedimos às autoridades do Bahrein que preparem o terreno para a interação e o diálogo com o seu próprio povo, em vez de intensificar a segurança e abordagens policiais", acrescentou.

Uma declaração oficial divulgada pela agência estatal de notícias de Bahrain, BNA, disse no sábado que a polícia do país havia detido 116 pessoas por supostas ligações com o terrorismo, enquanto o governo Al Khalifah avança com sua severa repressão contra dissidentes políticos. P A declaração do governo bahreineses também afirmou que os suspeitos tinham vínculos a IRGC do Irã.

O Irã sempre negou o apoio a qualquer tentativa de derrubar o governo no Bahrein. Um aliado fundamental de Washington e sede da Quinta Frota dos EUA, o regime de Manama provocou críticas severas dos grupos de direitos internacionais sobre sua repressão à dissidência.

Dezenas de pessoas do Bahrein foram presas e privadas do direito da cidadania desde que em meadas de fevereiro de 2011, uma revolta popular começou no pequeno estado do Golfo Pérsico.

O reino também deportou alguns de seus cidadãos depois de revogar suas nacionalidades. Em cinco de março de 2017, o parlamento e o rei de Bahrein aprovaram o julgamento de civis em tribunais militares em uma medida criticada por ativistas de direitos humanos como equivalentes à imposição de uma lei marcial não declarada em todo o país.