Zarif: o Irã tem opções que definitivamente vão fazer arrepender os EUA
Pars Today- O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, disse que no caso da saída de Washington do acordo nuclear de 2015, o Irã tem escolhas generalizadas dentro e fora do JCPOA para fazer isso definitivamente fará com que os EUA se arrependam.
Falando a repórteres na noite de quinta-feira em Nova York para participar da reunião da Assembléia Geral da ONU sobre a manutenção da paz, Zarif disse que as políticas erradas dos EUA podem arrastar a região para um ponto muito perigoso, particularmente na Síria.
Zarif disse que sua presença em Nova York lhe daria a oportunidade de conversar com alguns especialistas, meios de comunicação, editores-chefes e elites políticas fora do governo dos Estados Unidos.
"Definitivamente, as medidas que a república islâmica tomará e a reação que a comunidade internacional mostrará será muito desagradável para os americanos", disse o chanceler iraniano.
O presidente dos EUA, Donald Trump, deve anunciar sua decisão sobre o JCPOA e a extensão da isenção de sanções em 12 de maio. Trump anunciou em janeiro que os EUA não permaneceriam no acordo a menos que fosse modificado.
O presidente iraniano, Hassan Rouhani, anunciou várias vezes que o JCPOA não é negociável e nem mesmo uma única linha pode ser descartada ou adicionada ao acordo.
Na sessão da ONU, Zarif disse que uma das razões de sua viagem a Nova York é participar de uma reunião especial da Assembléia Geral da ONU sobre a manutenção da paz.
Ele disse durante a reunião que esboçaria as atitudes e propostas da República Islâmica em manter diálogos e estabelecer segurança durável no Golfo Pérsico.
Zarif disse que também exporia a idéia de uma região forte, com segurança e calma duradouras, conforme proposto pelo governo do presidente Hassan Rouhani, durante a reunião da Assembléia Geral e discutindo-a com outros membros.
Durante sua estada de seis dias em Nova York, o ministro das Relações Exteriores do Irã também deve se reunir com o secretário-geral da ONU, António Guterres, e alguns de seus colegas, além de discursar no Conselho de Relações Exteriores dos EUA.