Cairam no Irã três MORTEIROS lançados em conflito Armênia-Azerbaijão
(last modified Mon, 04 Apr 2016 16:26:42 GMT )
Abr. 04, 2016 16:26 UTC
  • Os guardas fronteiriços iranianos têm advertido às autoridades do Azerbaijão e da Arménia pela
    Os guardas fronteiriços iranianos têm advertido às autoridades do Azerbaijão e da Arménia pela "agressão" contra seu território.

Três morteiros disparados durante os confrontos armênio-Azerbaijão na região Nagorno Karabakh têm caído numa vilareja no noroeste do Irã.

"Durante as últimas horas do conflito, três morteiros caíram em uma aldeia localizada no distrito de Khodafarin (perto da fronteira com Karabakh)", anunciou o governador da província de Azerbaijão Oriental no noroeste do Irã.

Os morteiros não causaram vítimas, embora tenham causado algum dano a postes de eletricidade na área, indica a fonte em referência ao incidente emanado por intensos combates entre as forças Azeris e armênias em Nagorno Karabakh.

Desde madrugada de sexta-feira, as partes se envolveram em um novo enfrentamento militares na região em disputa, a maioria armênia. Até à data, os dois países foram acusados de matar a um número de soldados.

Os guardas fronteiriços iranianos têm advertido às autoridades do Azerbaijão e da Arménia pela "agressão" contra seu território, disse em um comunicado da governadoria de Província iraniana.

A nota também afirma que "ambos os países se comprometeram a não repetir esse erro." "Atualmente, a situação esta calma nas fronteiras do país e estão preparados para dar uma resposta firme a qualquer agressão contra nosso território", diz o documento do Governo do Azerbaijão Oriental.

“Por outro lado, e em uma tentativa de diminuir a tensão, o ministro da Defesa do Irã, Hussein Dehqan, pediu no domingo a seus homólogos no Azerbaijão e Armênia - Zakir Hasanov e Seyran Ohanyanm, respectivamente - a tomar medidas para pôr fim” imediatamente” à confrontação.

Em suas conversas telefônicas separadas, Dehqan pediu às partes a moderação visando prevenir novas vítimas e tem insistido que a crise se pode superar através do diálogo.

A tensão atual tem suas origens e se estendeu de 1988 até 1994, quando uma trégua foi assinada. O território fica dentro do Azerbaijão, mas foi declarado um Estado independente e ficou sob controle de militares armênios e separatistas apoiados pelo governo armênio. As negociações, que contaram com apoio russo, fracassaram em obter um acordo formal de paz e a disputa é considerada um dos "conflitos congelados" da Europa pós-soviética.