Irã produz centrífugas avançadas dentro dos limites do JCPOA
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Pars Today- Ali Akbar Salehi, chefe da Organização de Energia Atômica do Irã (AEOI), diz que o Irã está trabalhando na produção de centrífugas avançadas IR8 e IR6 para fins de pesquisa dentro dos limites do JCPOA.
(last modified 2018-08-22T15:33:49+00:00 )
Jun. 07, 2018 12:52 UTC
  • Irã produz centrífugas avançadas dentro dos limites do JCPOA

Pars Today- Ali Akbar Salehi, chefe da Organização de Energia Atômica do Irã (AEOI), diz que o Irã está trabalhando na produção de centrífugas avançadas IR8 e IR6 para fins de pesquisa dentro dos limites do JCPOA.

“Estamos trabalhando na produção de IR8 e IR6 dentro dos quadros do JCPOA para fins de pesquisa ”, disse Salehi  em uma entrevista a Canal dois do IRIB.

"Isso não significa que estamos produzindo centrífugas para usos industriais", acrescentou Salehi.

“Se temos 180.000 SWU (unidade de trabalho separativo), as condições não estão novamente prontas e as matérias-primas não são suficientes para alimentar [as centrífugas]”, afirmou, acrescentando que “felizmente, após o JCPOA, poderíamos acrescentar 400 toneladas à nossa matéria prima."

Salehi disse que o líder da Revolução Islâmica ordenou que fizessem preparativos para a infraestrutura em 190.000 SWU.

O chefe da AEOI acrescentou: "para atingir 190.000 SWU, precisaremos de 300 toneladas de urânio anualmente para alimentar as centrífugas, mas não temos essa quantia agora. Enquanto isso está trabalhando arduamente  na exploração e extração de urânio para que possamos satisfazer nossa necessidade de 300 toneladas nos próximos anos ".

Salehi acrescentou que "precisamos preparar toda a infra-estrutura necessária para um milhão de SWU em Natanz, enquanto Natanz agora tem apenas a capacidade de 48.000 [centrífugas]".

Cada centrífuga precisa ser testada de cinco a dez anos para atingir o nível de produção em massa. Por exemplo, o IR4 e o IR2M que estamos usando foram testados por mais de 10 anos ”, observou ele, acrescentando que“ definitivamente não poderemos ter a produção em massa de centrífugas IR8 até os próximos sete a oito anos ”.

O chefe da AEOI continuou enfatizando que “nós temos que ser auto-suficientes em combustível nucleares e mostrar aos outros que, se eles não estão dispostos a nos fornecer combustível, nós temos a capacidade de produzi-los”.