Jun. 08, 2018 09:00 UTC
  • Marchas do Dia Mundial de Al-Quds em mais de 800 cidades

Pars Today- Milhões de pessoas em todo o Irã e outros países do mundo estão se reunindo para marcar o Dia Mundial do Al-Quds para mostrar sua solidariedade aos palestinos e condenar a ocupação de décadas e atrocidades de Israel.

Em Teerã e em outras cidades e municípios, a população de todas as classes sociais saíram às ruas para o evento anual que acontece na última sexta-feira do mês de jejum muçulmano do Ramadã.

Eventos semelhantes estão sendo planejados em Londres e Toronto, São Paulo, Quito, La Paz e outras cidades e capitais na américa latina, bem como em 800 cidades do mundo, que geralmente veem pessoas entonando slogans contra regime usurpador de Israel e a arrogância norte-americana e queimando as bandeiras do regime de ocupação.

Os organizadores em Toronto disseram que o tema da manifestação é pressionar por "justiça, paz e amor" e contra a islamofobia e o racismo, além de se opor ao "sionismo e aos crimes de guerra israelenses". 

Perto da cerca israelense que separa Gaza dos territórios ocupados, espera-se que os palestinos invadam o local que se tornou cenário de derramamento de sangue nas últimas semanas.

O Dia Mundial de Al-Quds é um legado do falecido fundador da República Islâmica Imam Khomeini, que designou o dia em solidariedade aos palestinos. 

Este ano, o Dia Mundial de Al-Quds tornou-se um grito de guerra maior depois de meses de protestos em massa em Gaza, que provaram a incapacidade de Israel de deter os palestinos, apesar do uso generalizado de força letal contra manifestantes desarmados.

Desde o final de março, mais de 120 manifestantes palestinos foram mortos e outros milhares de feridos pelas forças israelenses, principalmente franco-atiradores. As forças armadas israelenses estão sob a intensa crítica internacional por permitir que suas forças abrissem fogo contra manifestantes desarmados em Gaza.

As tensões escalada perto da cerca de Gaza desde 30 de março, o que marcou o início de uma série de protestos, denominados "A Grande Marcha de Retorno", exigindo o direito de retornar para os que foram expulsos de sua terra natal.

Os confrontos em Gaza atingiram o pico em 14 de maio, véspera do 70º aniversário do Dia Nakba (o Dia da Catástrofe), que coincidiu este ano com a mudança da embaixada dos EUA de Tel Aviv para Jerusalém ocupada, Al-Quds.

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