Jul. 05, 2018 23:36 UTC
  • Zarif : “As negociações na Áustria foram

Pars Today- O chanceler iraniano Mohammad Javad Zarif aplaudiu as relações de longa data do país com a Áustria e descreveu como frutíferas as conversações do presidente Hassan Rouhani com as autoridades do país durante uma visita a Viena, 5 de julho de 2018.

"De volta a Viena, junto com o presidente Rouhani, comemorando 160 anos de relações diplomáticas", escreveu Zarif em um tweet no final da visita oficial do presidente. "Discussões frutíferas com os anfitriões austríacos – como presidência rotativa da UE - bem como a comunidade empresarial", acrescentou.

O chefe da diplomacia iraniana também se referiu ao apoio da Áustria ao acordo nuclear do Irã de 2015, conhecido como Plano de Ação Integral Conjunto (JCPOA), e destacou a necessidade de medidas práticas da Europa para salvar o acordo, dizendo: “Compromisso com a JCPOA, o imperativo para traduzir entrar em ação. ”  

Rouhani chegou a Viena na terça-feira na segunda etapa de sua turnê pela Europa, que já o levara para a Suíça. Enquanto na Áustria, o presidente sentou-se com expatriados iranianos no país e foi recebido por seu homólogo austríaco na manhã de quarta-feira. Depois de reuniões separadas com o presidente e o chanceler da Áustria, os dois países assinaram quatro documentos de cooperação.

Rouhani também se reuniu com o arcebispo de Viena e teve uma reunião com o diretor-geral da AIEA, Yukiya Amano, em Viena.

O presidente iraniano está ampliando os contatos políticos com líderes estrangeiros em maneiras de salvar o JCPOA após a saída dos EUA.

Em 8 de maio, o presidente dos EUA retirou seu país do JCPOA, que foi alcançado em Viena em 2015 após anos de negociações entre o Irã e o Grupo 5 + 1 (Rússia, China, EUA, Grã-Bretanha, França e Alemanha).

Após a saída dos EUA, o Irã e as demais partes do acordo lançaram conversas para salvar o acordo.

Entretanto, o Líder da Revolução Islâmica, o aiatolá Seyed Ali Khamenei, sublinhou que qualquer decisão de manter o JCPOA a funcionar sem os EUA deve ser condicionada pelas “garantias práticas” dos europeus.

 

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