Jul. 16, 2018 20:39 UTC
  • Líder iraniano considera o

Pars Today- O líder da Revolução Islâmica do Irã, o aiatolá Seyed Ali Khamenei, rejeita o plano "maligno" promovido pelos Estados Unidos. para resolver a causa palestina.

"O acordo perverso dos EUA sobre a Palestina nunca se concretizará", disse o aiatolá Khamenei em declarações oferecidas durante uma reunião com autoridades iranianas responsáveis ​​pela celebração da peregrinação de Hajj.

O líder iraniano, mais uma vez, enfatizou que a cidade de Al-Quds (Jerusalém) continuará a ser a capital da Palestina, apesar das conspirações de Washington.

Segundo um site de inteligência israelense, Trump propôs estabelecer um estado palestino com soberania limitada sobre cerca de metade da Cisjordânia e Abu Dis como sua capital.

O genro de Trump, Jared Kushner e Jason Greenblatt, seu conselheiro especial para negociações internacionais, são os principais arquitetos do plano.  .

O aiatolá Khamenei afirmou que o povo palestino se posicionará contra essa "conspiração", e as nações muçulmanas irão apoiá-los.  "É claro que alguns governos islâmicos, que não acreditam no Islã, tornaram-se partidários dos americanos pela sua tolice, ignorância e vaidade”, disse o Líder.  .

"Mas por graça divina, a Ummah Islâmica e o povo palestino vão conquistar seus inimigos e vejamos o dia em que as raízes do falso regime sionista serão arrancadas da terra palestina", acrescentou.

Fontes com acesso ao plano de Trump disseram ao site de inteligência israelense DEBKAfile que um Estado palestino seria estabelecido com uma soberania limitada em cerca de metade da Cisjordânia e em toda a Faixa de Gaza. A faixa de terra sitiada, foi dito, seria integrada no novo estado, desde que o movimento de resistência palestino, o Hamas, concordasse em desistir de suas armas. 

O Hajj Real

O aiatolá Khamenei disse que a necessidade mais urgente de hoje é que o mundo islâmico se torne unido e apoie os palestinos com uma só voz.  O líder mencionou a próxima temporada do Hajj (Peregrinação anual a Meca), dizendo que o evento deveria se tornar uma ocasião para consolidar a união entre os muçulmanos.  "Um dos principais objetivos do Hajj é que os muçulmanos se reúnam e se integram verdadeiramente, pela uma questão óbvia que é a formação da Ummah Islâmica", disse o aiatolá Khamenei. 

Um verdadeiro Hajj, disse o Líder, é aquele que inclui a "negação dos infiéis", por um lado, e abre o caminho para a unidade e a empatia entre os muçulmanos, por outro. Ele alertou para os esforços de "indivíduos ignorantes e rancorosos" que estão tentando insinuar a separação entre religião e política nas mentes dos jovens.

"Hajj é a melhor oportunidade e uma cena prática para demonstrar a unificação da religião e da política", disse o Líder.  Aiatolá Khamenei sublinhou  ainda que a Kaaba, onde os muçulmanos fazem cinco vezes por dia suas orações a sua direção, bem como Mesquita al-Haram em Meca e Mesquita al-Nabi em Medina, pertencem a todos os muçulmanos, e não àqueles que dominam a terra e os locais mais sagrados para todos os muçulmanos.

O aiatolá Khamenei mencionou os desastres do Hajj em 2015, chamando-os de uma "grande injustiça", na qual milhares de peregrinos perderam suas vidas.

Pelo menos 465 peregrinos iranianos perderam a vida durante incidente, que ocorreu em Mina, perto de Meca, em 24 de setembro de 2015. De acordo com estimativas iranianas, cerca de 7.000 pessoas foram mortas no incidente, que aconteceu dias depois que um enorme guindaste de construção desabou na Grande Mesquita em Meca, matando mais de 100 pessoas, incluindo vários iranianos.

"As autoridades responsáveis ​​deveriam perseguir o assunto por vários meios, especialmente em canais internacionais, a fim de estabelecer um comitê de investigação com a participação da República Islâmica do Irã", disse o aiatolá Khamenei.

 

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