Rouhani mexe na equipe econômica antes de imposição das sanções
Pars Today- O Irã tem um novo presidente do banco central, no meio de agitação de mercado cambial e chegada de novas sanções unilaterais dos EUA contra o país.
Em seu discurso durante a reunião dos ministros na quarta-feira, o Presidente Rouhani citou a reforma do sistema bancário, políticas financeiras e monetárias e a melhoria das relações bancárias com o mundo, além de preservar as reservas cambiais como prioridades do novo presidente do Banco Central. Também há noticias sobre a saída do chefe da Organização do Planejamento e Orçamento do Irã, Mohammad Baqer Nobakht e indicação do ex-ministro de assuntos econômicos e Finanças, Ali Tayebnia a assumir o cargo de presidente do órgão que elabora o orçamento anual do país.
Ministro das Finanças sai também
Existem também outra especulação sobre a troca do ministro de Assuntos Econômicos e Finanças, Massoud Karbasian, substituindo supostamente por Shapour Mohammadi, o atual chefe do órgão regulador do mercado de capitais do Irã, a “Securities and Exchange Organization”.
A reforma ministerial ocorre no momento em que o Irã se prepara para a chegada de novas sanções americanas após a retirada do presidente Donald Trump de um acordo nuclear internacional com a República Islâmica.
Os Estados Unidos vão aplicar sanções unilaterais ao setor automobilístico iraniano, ao comércio de ouro e a outros setores econômicos, bem como ao petróleo e transações do Banco Central iraniano.
Trump no domingo ameaçou o Irã com "consequências poucas vistas ao longo da história contra algum país", provocou uma queda radical na moeda nacional iraniana.
No entanto, muitos economistas acreditam que a volatilidade do mercado é parcialmente impulsionada por fatores domésticos e provocada por especuladores que fixam os preços dos contratos de câmbio.
Em abril, a decisão de Seif de impor uma taxa fixa para o Rial provocou uma subida drástica do dólar no mercado negro, forçando o banco central a recuar, à medida que desvalorizou a moeda nacional para o mínimo histórico.