Set. 21, 2018 16:36 UTC
  • O Irã nunca pediu qualquer encontro com Trump: disse o porta-voz MRE

Pars Today- O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Bahram Qassemi, rejeitou as recentes alegações ridículas sobre o possível pedido da República Islâmica para uma reunião entre o presidente Hassan Rouhani e seu colega norte-americano, Donald Trump.

Em comentários divulgados na sexta-feira, Qassemi rejeitou as declarações da embaixadora norte-americana à ONU, Nikki Haley, de que Trump consideraria aceitar um convite iraniano para uma reunião bilateral com o presidente Rouhani e disse que tais alegações ridículas são feitas para criar uma atmosfera psicológica contra o Irã.

Tais observações são a fabricação de notícias e parte de uma campanha de propaganda por “certos círculos que distorcem (tentam) os fatos”, disse ele.

"Reitero que a República Islâmica do Irã nunca solicitou uma reunião com o Sr. Trump", observou o porta-voz.

Em uma coletiva de imprensa na quinta-feira, Haley disse que Trump, que presidirá uma reunião do Conselho de Segurança da ONU na semana que vem, consideraria aceitar um convite iraniano para uma reunião bilateral com o presidente Rouhani.

"Certamente, se Rouhani solicitasse uma reunião, seria para o presidente decidir se ele quer fazer isso", disse Haley a repórteres. Os comentários chegam quando Trump expressou disposição para se reunir com a liderança do Irã, sem precondições, "sempre que quiserem". "Eu certamente me encontraria com o Irã se eles quisessem se encontrar", disse Trump na Casa Branca em 30 de julho.

Em maio, o líder da Revolução Islâmica, o aiatolá Seyed Ali Khamenei, criticou tanto as administrações anteriores quanto as atuais por renunciarem às suas promessas e ameaçarem a República Islâmica, dizendo que é por isso que o Irã não negociava e interagia com os EUA.

Em 8 de maio, Trump retirou seu país do acordo nuclear com o Irã, conhecido como Plano Integral de Ação Conjunta (JCPOA), que foi alcançado em 2015 após anos de negociações entre o Irã e o Grupo 5 + 1 (Rússia, China, EUA, Grã-Bretanha, França e Alemanha).

 

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