Out. 01, 2018 02:59 UTC
  • Corpo de Guardas da Revolução Islâmica do Irã lança misseis contra posições dos líderes do Ataque de Ahvaz a leste do Eufrates

Pars Today- O Corpo de Guardas da Revolução Islâmica do Irã (IRGC) ataca à reunião dos líderes do recente ataque terrorista na cidade de Ahvaz, no sudoeste do Irã, com vários mísseis balísticos superfície-superfície em uma área a leste do Eufrates.

A agência “Sepah News” do IRGC anunciou a operação, citando uma declaração da Direção-Geral das Relações Públicas do Corpo militar.

Segundo o comunicado, a disparo ocorreu no início da segunda-feira pela Divisão Aeroespacial do IRGC, matando e ferindo um grande número de terroristas takfiri e líderes do ataque de 22 de setembro.

O Irã culpou o reino da Arábia Saudita e o seu aliado regional mais forte, os Emirados Árabes Unidos (EAU) pelo ataque. Logo após o ataque, Abdulkhaleq Abdulla, conselheiro político do príncipe herdeiro Mohammed Bin Zayed, disse que o banho de sangue era justificado e que “atacar um alvo militar não é um ato terrorista”.

"Mover a batalha mais para dentro do Irã é uma opção declarada e aumentará durante a próxima fase", acrescentou.

O ataque retaliatório de segunda-feira aconteceu quatro dias depois que o brigadeiro-general Hussein Salami, comandante-adjunto do IRGC, advertiu Riad e Abu Dhabi contra suas interferência nos assuntos internos de Teerã ou enfrentar retaliação.

"Vamos nos vingar por cada gota do sangue dos mártires Ahvaz [ataque] dos elementos internos e estrangeiros por trás deste incidente", disse ele.

Após o ato terrorista, o líder da Revolução Islâmica, o aiatolá Seyed Ali Khamenei, salientou que o ataque em Ahvaz foi à continuação de conspirações feitas por norte-americanos na região para criar insegurança no país, acrescentando que os serviços de inteligência iranianos devem encontrar rapidamente os cúmplices do país.

O líder disse que o incidente "trágico e doloroso" em Ahvaz e o assassinato de pessoas por terroristas mercenários mais uma vez expuseram a crueldade dos inimigos da nação iraniana.

O presidente iraniano, Hassan Rouhani, também disse no sábado que a República Islâmica daria uma resposta "esmagadora" à menor ameaça contra o país.

 

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