Jan. 31, 2016 12:46 UTC
  • محمد جواد ظریف
    محمد جواد ظریف

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irã, Mohammad Javad Zarif, planeja iniciar uma visita oficial com um tom econômico na maior parte da América Latina em um futuro muito próximo.

"Temos boas relações com os países da região (América Latina) e aproveitaremos de tudo o possível para fazer uso de nossas capacidades (...) Em um futuro muito próximo vou realizar uma visita oficial à América Latina, à frente de uma delegação econômica" disse o ministro do Exterior iraniano, no sábado.

Em declarações à imprensa, à margem de uma conferência nacional em Teerã, para abordar as oportunidades decorrentes do pacto nuclear destacou ele as boas relações entre o Irã e a América Latina.

A este respeito, referiu-se a presença ativa de várias empresas iranianas de diferentes setores na América Latina, e recordou que o objetivo dessa viagem consistiria em aumentar a cooperação económica e preservar a forma de "parceria económica" para esses países.

Na verdade, destacou a insistência da República Islâmica em recordar aos países ocidente que cooperar com Teerã não significaria a conversão em um mero consumidor e um novo mercado para as exportações ocidentais.

Todo o acordo assinado em viagens recentes do presidente do Irã, Hassan Rouhani, à Itália e França teve como fundamentos a cooperação mútua e a parceria nos ciclos de produção e distribuição, disse o Zarif.

De acordo com Zarif, ao lado desses novos campos de cooperação, Teerã continuará relações com seus aliados no tempo das sanções, como a China e a Rússia, e também planos para fortalecer os laços com essas nações.

A política da República Islâmica do Irã tem o objetivo de estabelecer laços duradouros, multilaterais e multidimensionais com todos os países, ressaltou o chefe da diplomacia iraniana.

O Plano Integrado de Ação Conjunta (JCPOA) entrou em vigor em 16 de janeiro, depois que o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, publicou no mesmo dia um relatório confirmando que o Irã havia cumprido todas as suas obrigações no âmbito do JCPOA.

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