"Irã, responderá medidas, que desafiarem o seu programa de misseis "
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O vice-chanceler iraniano, criticou os EUA e o Ocidente por tratar o programa nuclear do Irã com as suas atividades de misseis
(last modified 2018-08-22T15:30:53+00:00 )
Jul. 12, 2016 13:08 UTC

O vice-chanceler iraniano, criticou os EUA e o Ocidente por tratar o programa nuclear do Irã com as suas atividades de misseis

“O acordo nuclear, assinado entre o Irã e o Grupo 5+1, tem separado a questão nuclear do programa de misseis”, afirmou nesta segunda-feira o vice-chanceler do Irã para Assuntos Jurídicos e Internacionais, Seyed Abas Araghchi.

Fez questão de que nenhum míssil iraniano tem sido desenvolvido para portar ogivas nucleares, pelo que o chanceler iraniano, Mohamad Javad Zaif reagiu as recentes declarações do secretário geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, sobre a questão do lançamento de mísseis balísticos do país persa”.

Neste sentido, criticou a Ban Ki-moon por atuar, baixo a pressão de certos países ocidentais, como os Estados Unidos. “Ban Ki-moon não tem nenhum direito de danificar o acordo nuclear através de seus relatórios”, dimensionou.

Explicou que em virtude do acordo nuclear iraniano—Plano Integral de Ação Conjunta (JCPOA, por suas siglas em inglês)— suspenderam-se todas as sanções e as medidas adotadas pelo Governo iraniano que se produziram conforme a  mesma.

Por último, Araqchi reiterou que o  Irã responderá a qualquer medida que desafie seu programa de misseis , ainda assim que destacou que ambas as partes se comprometeram a  implementação do acordo nuclear assinado em julho de 2014.

Em um relatório confidencial, ao que a agência britânica de notícias Reuters teve acesso nesta quinta-feira, Ban Ki-moon afirmou, que os últimos lançamentos de mísseis balísticos por parte de Irã “não estão em  conformes com o espírito construtivo” do JCPOA atingido entre o Irã e o Grupo 5+1 (EUA, o Reino Unido, França, Rússia e China, e Alemanha).

Teerã tem reiterado uma e outra vez que nunca tem procurado nem procurará desenvolver armas nucleares, e que sempre tem respeitado o marco definido tanto no Tratado de Não Proliferação (TNP) nuclear como no JCPOA.