‘Iêmen é um retrato de três séculos de crimes dos Al Saud’
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Um clérigo iraniano denunciou os crimes da Arábia Saudita no Iêmen e assinala que o regime dos Al Saud se fundou há três séculos sobre a base de brutalidade.
(last modified 2018-08-22T15:31:10+00:00 )
Set. 16, 2016 18:24 UTC
  • ‘Iêmen é um retrato de três séculos de crimes dos Al Saud’

Um clérigo iraniano denunciou os crimes da Arábia Saudita no Iêmen e assinala que o regime dos Al Saud se fundou há três séculos sobre a base de brutalidade.

“O Governo dos Al Saud (família real saudita) chegou ao poder já faz 280 anos, há quase três séculos. Durante este período tem governado com brutalidade, matanças e saques, e o que vemos hoje no Iêmen não é mais que um retrato destes três séculos de crimes dos Al Saud”, tem considerado o Imam da reza das sextas-feiras de Teerã, o aiatala Seyed Ahmad Khatami, em alusão à sangrenta ofensiva militar que mantém Riad desde março de 2015 contra seu vizinho ao sul.

É o wahabismo, religião oficial da Arábia Saudita, o que inspira aos grupos terroristas ultraviolentos como Daesh, conhecidos por seus inúmeros crimes de lesão à humanidade e sua ideologia extremista, tem explicado o clérigo iraniano.

Os Al Saud, ‘muito hostil ao Islã e ao Alcorão’ (livro sagrado do Islã), ao mesmo tempo em que amigos íntimos dos sionistas, têm apoiado em segredo a Israel em suas agressões ao Líbano e a Faixa de Gaza, tem continuado, antes de acrescentar que os Al Saud “são, de fato, traidores e não servidores” dos lugares Santos do Islã (Meca e Medina).

Em seu sermão, o aiatolá Khatami tem abordado por outra parte a crise da Síria, em que  tem assegurado que o terrorismo e a instabilidade seguirão fazendo estragos enquanto persista a presença ‘invasora’ dos EUA e seu apoio ao terrorismo. Os estadounidenses “devem abandonar a Síria,  onde chegaram sem a autorização de seu Governo legal”, tem recalcado.

O recente pacto de trégua no país árabe atingido entre os EUA e a Rússia tem sido cumprimentado pelo clérigo, que tem posto em guarda, no entanto, diante a possibilidade de que Washington o exploda para reforçar a “seus mercenários (terroristas)’ para derrubar o Governo de Bashar al-Asad.