Dez. 11, 2016 06:17 UTC
  • Consecutivos ataques à bomba  em Istambul deixam mortos

Dois ataques à bomba balançaram Istambul, matando 29 pessoas e ferindo mais de 166, disse o ministro do Interior da Turquia.

A primeira explosão foi o resultado de um carro-bomba que saiu do lado de fora do estádio de Besiktas no sábado, enquanto a segunda explosão aconteceu quando um atacante explodiu em um parque próximo, disse o ministro do Interior Suleyman Soylu, acrescentando de que 27 dos mortos eram Oficiais de  polícias.

Soylu mencionou de que a explosão no estádio de futebol tinha alvejado um ônibus da polícia .

"A explosão no Parque Macka  é suspeito de ter sido realizada por um ataque suicida", observou.

Ele continuou dizendo que 10 pessoas foram até agora detidas em conexão com os ataques.

O primeiro-ministro Binali Yildirim disse à emissora CNN-Turk: " amaldiçoou os assassinos fortemente."

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que estava na cidade quando as explosões ocorreram, disse que foram programados no final do jogo para causar o máximo de vítimas.

"Um ato de terror dirigido à nossas forças de segurança e cidadãos em Besiktas esta noite", disse Erdogan, acrescentando: "Infelizmente, temos mártires e feridos."

"Temos testemunhado mais uma vez aqui em Istambul o lado horrível  do terror que pisoteia qualquer forma de valor  moral", acrescentou.

Ele ressaltou ainda que o nome dos perpetradores do ataque  é irrelevante. "Ninguém deve duvidar de que vamos derrotar o terror, grupos terroristas,  e, claro, as forças que estão por trás deles, com a ajuda de Deus", acrescentou.

Nenhum indivíduo ou grupo reivindicou a responsabilidade pelo ataque ainda.

"Aqueles que atacam a unidade e a solidariedade de nossa nação nunca irá ganhar", disse o ministro turco dos Desportos, Akif Cagatay Kilic, em sua conta no Twitter, enquanto o ministro dos Transportes, Ahmet Arslan, se referiu a ele como um ataque terrorista.

As explosões também foram condenadas pelo secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, que chamou os ataques de "atos horríveis de terror".

 

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