Israelenses aconselhados a abandonar a península do Sinaí no Egito
Tel Aviv aconselhou israelenses na Península do Sinai, no Egito, a abandonar a região, que tem sido testemunha de uma onda de assaltos por militantes afiliados ao Daesh.
Uma direção dirigida a israelitas disse que existe uma "ameaça constante" no Sinai e alertou para a possibilidade de ataques contra locais turísticos na península, que faz fronteira com os territórios ocupados por Israel, "no prazo imediato".
Também disse que a província do Sinai tinha sido atingida em anos anteriores por ataques terroristas em 25 de janeiro, que marca o aniversário da revolução de 2011 contra o ex-ditador do Egito, Hosni Mubarak.
Nos últimos anos, os militantes intensificaram seus ataques terroristas no Sinai, aproveitando o caos criado no país após a expulsão do primeiro presidente eleito democraticamente do Egito, Mohamed Morsi, pela junta em julho de 2013.
O grupo militante Velayat Sinai, antigamente conhecido como Ansar Beit al-Maqdis, prometeu fidelidade a Daesh, que opera principalmente no Iraque e na Síria.
Devido ao aumento da militância na Península do Sinai, a região está em estado de emergência desde o final de 2014. Forças armadas egípcias estão envolvidas em uma operação maciça contra os militantes Takfiri lá.