Forças israelense atacaram a sede do canal Palestina de Hoje
https://parstoday.ir/pt/news/middle_east-i1735-forças_israelense_atacaram_a_sede_do_canal_palestina_de_hoje
Forças israelenses invadiram os escritórios do canal televisivo de Palestina de Hoje na Cisjordânia e prenderam o seu diretor, sob o pretexto de que o canal promove a "violência".
(last modified 2018-08-22T15:30:21+00:00 )
Mar. 11, 2016 17:38 UTC
  • Forças israelenses invadiram os escritórios do canal televisivo de Palestina de Hoje
    Forças israelenses invadiram os escritórios do canal televisivo de Palestina de Hoje

Forças israelenses invadiram os escritórios do canal televisivo de Palestina de Hoje na Cisjordânia e prenderam o seu diretor, sob o pretexto de que o canal promove a "violência".

O serviço de segurança interna israelita Shin Bet informou que o ataque, realizado na noite de quinta-feira e na sexta-feira, foi uma operação conjunta das forças militares e de inteligência israelense.

Através de um comunicado, o Shin Bet acusa o canal de "transmissões em nome da Jihad Islâmica", um movimento de resistência na Faixa de Gaza, e criar tensão nos territórios palestinos ocupados.

“O canal serviu a Jihad Islâmico como meio fundamental para instigar a população da Cisjordânia a cometer ataques terroristas contra Israel e seus cidadãos”.

“Incitamentos foram transmitidos pela estação de TV e Internet”, afirma a nota. O Shin Bet confirmou a detenção de um indivíduo, o diretor da estação, Faruq Aliat, mas a União de Jornalistas palestinos diz que no ataque também foram presos o cinegrafista, Mohamad Amr e o técnico, Shabib Shabib.

Em resposta ao ataque, à ordem do fechamento do canal e confiscar as equipes técnicas desta estação, a Jihad Islâmica condenou a "agressão israelense contra os meios de comunicação nacionalistas e resistência", e apontou para que a Palestina de Hoje não seja a primeira vítima a "opressão da ocupação".

Forças militares israelenses atacaram no final de 2015 a sede em Al-Khalil (Hebron), da Rádio de Sonho palestino, a fecharam e confiscaram os seus equipamentos de radiodifusão sob o pretexto que emitia programas contra colonos e forças de segurança de Israel.

Também foi fechada a Radio Al-Hurriya, e parou de emitir a Rádio Al Khalil.

Esses ataques se intensificaram após a eclosão de tensões em outubro do ano passado, depois de o regime israelense impôs restrições à entrada de fiéis palestinos na Mesquita Al-Aqsa em Al-Quds (Jerusalém).

Desde o início da terceira intifada (levante palestino) nos territórios ocupados, soldados israelenses mataram 200 palestinos na ocupada cidade de Cisjordânia “Al-Quds” e da Faixa de Gaza.