Israel aprova primeiro assentamento na Cisjordânia em 20 anos
Apesar das críticas internacionais, o regime israelense aprovou o primeiro assentamento na Cisjordânia em décadas.
Gabinete israelense aprova tomou esta decisão na quinta-feira, a pedido do primeiro-ministro Benyamin Netanyahu, que anunciou horas mais cedo a sua intenção de construir novas casas para realojar os colonos de Amona, uma colônia da Cisjordânia demolida em fevereiro.
A construção de novo assentamento em Emek Shilo, prometida por Netanyahu em duas décadas na Cisjordânia ocupada, mesmo que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ainda negocie com Washington uma possível contenção da atividade de assentamentos.
A votação unânime a favor da construção do novo assentamento em uma área chamada Emek Shilo aconteceu após Netanyahu dizer a repórteres: “Eu fiz uma promessa que iriamos estabelecer um novo assentamento... Nós iremos mantê-la hoje”. O resultado da votação foi anunciado em comunicado do governo.
Com este fim, a promessa de fevereiro primeiro-ministro israelense para construir cumpridos novos assentamentos nesses territórios ocupados após mais de duas décadas que Israel ignora e denuncia a resolução contra assentamentos. A ONU informou que o regime israelense não está em conformidade com a resolução que impede a construção de assentamentos 'ilegais' nos territórios palestinos. de acordo com um comunicado divulgado pela agência de notícias britânica Reuters, este novo assentamento ilegal será levantada na região de Emek Shilo, uma colônia existente, localizado no antigo local de Amona, norte de Ramallah, na Cisjordânia ocupada. Este novo edifício será o primeiro pelo regime israelense desde 1992, quando Yitzhak Shamir foi o Primeiro-ministro do regime.
Desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi empossado, em 20 de janeiro, que mostrou uma postura mais suave sobre os assentamentos, Israel, aproveitando esta situação levou a construção de mais de 6.000 casas.
A este respeito, em primeiro de fevereiro, Netanyahu anunciou a construção de mais 3.000 casas em assentamentos na Cisjordânia. Atualmente, mais de 570.000 colonos israelenses vivem em 120 assentamentos ilegais construídos em solo palestino.
Tais assentamentos, em território que Israel capturou na guerra de 1967 do Médio Oriente, são classificados como ilegais por maior parte do mundo, porem o regime de Tel Aviv é surda a toda condenação.
Autoridades palestinas rapidamente condenaram o ato. “O anúncio de hoje prova mais uma vez que Israel está mais comprometido a apaziguar sua população ilegal de colonos do que cumprir os requisitos pela estabilidade e uma paz justa”, disse Hanan Ashrawi, um membro do comitê executivo da Organização para a Libertação da Palestina.
Não houve reação imediata do governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que está em discussões com Israel sobre limites de construção de assentamentos em terras que palestinos buscam para um Estado.
Israel cita ligações bíblicas, históricas e políticas a terra, assim como interesses da segurança, para defender suas ações. As casas em Amona foram demolidas após o Supremo Tribunal de Israel decidir que foram construídas ilegalmente em terras palestinas privadas.