Parlamento jordaniano pede fechamento da embaixada israelense em Amán
82 parlamentares jordanianos assinam uma moção pedir ao Governo o fechamento da embaixada israelense em Amán.
Segundo anunciou na quinta-feira a agência turca de notícias Anadolu, a moção subscrita por 82 de um total de 130 deputados jordanianos exige também a expulsão da embaxiada do regime israelense em Amán, Einat Shlein, e o seu regresso aos territórios ocupados palestinos.
Esta medida dos legisladores no Parlamento de Jordânia foi tomada por motivo da morte de dois cidadãos jordanianos no passado 23 de julho por um guarda da embaixada israelense perto da missão diplomática em Amán, a capital do reino árabe.
Igualmente, os parlamentares solicitaram que o embaixador jordaniano Walid Obeidat abandone os territórios ocupados assim “expressando o repudio” do Governo de Amán ao ocorrido.
“O sangue e a dignidade dos jordanianos não são baratas e se supunha que o Governo devia defender o direito dos cidadãos cujos sangues foram derramados e preservar firmemente sua dignidade”, segundo o texto da moção.
E ainda, o deputado Jalid Ramadan assegurou que os legisladores tomarão medidas adicionais no caso de que o Governo não responda a suas petições.
Segundo mídia jordaniana, um cidadão de 17 anos de idade morreu em um incidente com tiros na embaixada de Israel na capital da Jordânia, Amã.
O jovem agrediu o guarda, ferindo-o levemente, e ele contestou disparando, com o que causou também a morte de uma segunda pessoa.
Depois do incidente, que provocou a ira da nação jordaniana, a maioria dos membros da missão diplomática israelense abandonaram Amán, já que o Governo jordaniano fazia questão de interrogar o guardo israelense.
