Os muçulmanos chegam ao monte Arafat, culminando o ritual de Hajj
Milhões de muçulmanos reuniram-se no Monte de Arafat, na Meca, para realizar um dos rituais mais importante da peregrinação, que é o “Dia de Arafat”.
O Hajj é o quinto pilares do islamismo. O muçulmano deve viajar pelo menos uma vez em sua vida para a cidade de Meca, desde que ele tenha os meios financeiros e as condições de saúde necessárias.
Os ritos são realizados no mês de Dul-Hijja do calendário lunar. No dia nono deste mês, é o dia de Arafat, no qual os peregrinos se reúnem na planície de Arafat, rezam, pedem o perdão de Deus e agradeçam por lhes fosse concedido à oportunidade de realizar o Hajj.
Neste dia, as orações do meio dia e da tarde são realizadas no Monte de Arafat. Eles permanecem no local até o pôr-do-sol, exatamente como foi praticado na época do Profeta Mohammad (que a paz esteja com ele), há 13 séculos.
O termo Arafat deriva da palavra árabe “Araf”, que significa conhecer, compreender e aprender. Muitos hadices (palavras sagradas da Família do Profeta) descrevem o dia de Arafat como um dia especial para se arrepender dos pecados.
Unidade entre Nações muçulmanas
O líder da Revolução islâmico do Irã, aiatolá Seyed Ali Khamenei, na sua recente mensagem aos peregrinos do Hajj deste ano adverte que o mundo do Islã agora sofre de insegurança em diferentes níveis, incluindo o ético, o espiritual e o político, isto se deve a nossa própria negligência e invasão hostil pelos inimigos sendo como motivos fundamentais. Contra este último, não cumprimos nossas obrigações de acordo com a religião e a razão. Esquecemos tanto a firmeza de nossos inimigos quanto a bondade entre nós. Como resultado, o inimigo sionista, instalado no seio geográfico do mundo do Islã, está criando tramas e complôs, enquanto eu, na nossa negligência do nosso último dever, que é a libertação da Palestina, estou nos ocupando com as guerras civis da Síria, do Iraque, Iémen, Líbia e Bahrein, bem como combater o terrorismo no Afeganistão, no Paquistão e em outros lugares.
