Relatório: 5600 terroristas de Daesh têm regressado a seus países
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Ao menos 5600 terroristas do grupo takfiri EIIL (Daesh, em árabe) têm regressado a seus países de origem, inclusive os EUA e o Reino Unido, advertiu o relatório.
(last modified 2018-08-22T15:32:56+00:00 )
Out. 25, 2017 12:35 UTC
  • Relatório: 5600 terroristas de Daesh têm regressado a seus países

Ao menos 5600 terroristas do grupo takfiri EIIL (Daesh, em árabe) têm regressado a seus países de origem, inclusive os EUA e o Reino Unido, advertiu o relatório.

A nova informação foi confirmada na terça-feira pelo ‘think tank’ estadounidense Soufan Center, agregando que isto é um resultado das derrotas que está sofrendo o grupo terrorista no Iraque e Síria.

O relatório detalha que estes terroristas que regressaram a sua pátria incluem a metade das 850 pessoas que se estima que abandonaram o Reino Unido para unir-se ao EIIL e também 400 dos 3417 combatentes de Rússia; 760 dos 3244 de Arábia Saudita; 800 dos 2926 de Tunísia; e 271 dos 1910 do França.

A organização norte-americana avisou, assim mesmo, que os que regressam a seus países serão um desafio de segurança nos próximos anos ainda que reconheceu a existência de um desacordo sobre a ameaça que poderiam apresentar estes “ex-combatentes” a seus países de residência ou origem, ou a outros países que atravessam.

“Os repatriados podem ser particularmente vulneráveis ao contato de pessoas que faziam parte da rede que os recrutou, ou pedir ajuda a ex-companheiros de luta”, sublinhou .

Rússia informou a mesma jornada de terça-feira que, somente menos de cinco por cento do território sírio se encontra sob o domínio da banda terrorista Takfiri de Daesh. Ademais, Daesh perdeu quase todas as zonas sob  controle no Iraque, sobretudo ao norte da cidade de Mosul.

Na semana passada, o chefe do Serviço de Segurança do Reino Unido (MEU5), Andrew Parker, advertiu que as ameaças terroristas contra seu país têm chegado a um nível sem precedentes: “essa ameaça é multidimensional, evolui rapidamente e opera em uma escala e um ritmo que não temos visto dantes”, alertou, para depois fazer referência aos atentados perpetrados em Westminster, Mánchester e a ponte de Londres.

A ameaça com a que se enfrentam os países “exportadores de terroristas”, não é só o regresso dos que uma vez foram terroristas mas os simpatizantes das bandas terroristas que nunca têm viajado aos países em conflito, e que operam em suas cidades natais como ‘lobos solitários’.