Número de mortos aumenta para sete em bombardeamento em Gaza
O número de mortos aumentou para sete, registando-se ainda dez feridos, depois de o Exército de Israel ter feito explodir um túnel que, alegadamente, ligava clandestinamente a Faixa de Gaza a território israelita, anunciaram fontes médicas.
O porta-voz do Ministério da Saúde do Hamas, Ashraf Al Qedra, confirmou a morte de sete milicianos palestinos, garantindo que todos são membros da Jihad Islâmica, um grupo radical aliado do Hamas, movimento palestiniano que controla a Faixa de Gaza,
Fontes palestinianas confirmaram que as vítimas são milicianos das Brigadas Al Quds (Jerusalém, em Árabe), braço armado do grupo Jihad Islâmica.
Israel confirmou que as suas forças atacaram um túnel que estava em construção e que conduzia ao seu território a partir de Jan Yunis, uma cidade no sul da Faixa de Gaza.
Fontes locais citadas pela agência Efe admitiram que se tinha perdido o contacto com os milicianos que trabalhavam no interior do túnel quando ocorreram as explosões.
O exército israelita considerou o túnel "uma grave e inaceitável violação da sua soberania" e responsabilizou o Hamas.
A destruição deste tipo de túneis subterrâneos foi uma das principais razões que levaram Israel a lançar uma grande operação militar na Faixa de Gaza em 2014.
A Jihad Islâmica em Gaza afirmou que "agora não há tréguas" e ameaçou "responder nas próximas horas", de acordo com seu líder, Mohamed al Hindi, e o porta-voz, Dawood Shihab.